O lápis quebrado!

 
   Ela estava ali, quieta pensando nele e na situação. Aquele sim, era um homem com "H" maiúsculo, enfatizado com grife e ainda reforçado com grafite! 
   E olha que ele nem muito fizera para o classificar assim, nem mesmo a havia beijado, era verdade. Mas, a forma como a tratava, a atenção e carinho como a cortejava, as palavras que buscava que ela nem sabia de onde, e que com ela mexia e incentivava.
  O tempo que nela investia e como conseguia, mesmo que só com palavras, mexer no mais profundo do seu ser, aquele sim, era um homem... E tirando o lápis da boca, suspirou! E o seu rosto, naquele momento, sofreu uma contração de dor, quando sem querer o comparou com a realidade do homem que havia conquistado o seu coração. Sim, aquela peste, que havia roubado os seus sonhos, que havia conseguido transformar em pesadelo o que para ela era o futuro, esperança.
    E quando percebeu estava não sabe como, com o lápis em dois pedaços nas mãos... aff!!
  Só em pensar nele, fazia coisas sem perceber, pensou enquanto sorria nervosa.
  Olhou para o lado e viu a lixeira e rapidamente os pedaços jogou. Voltou para a mesa e a rosa pegou, era vermelha e viçosa, cheirou! Com a rosa alisou o rosto, desceu suave entre os seios, levou-a entre as coxas e alí depositou. Aquele era o homem, que mesmo tendo uma oportunidade não a beijou, mas com um sorriso nos lábios, ofertou-lhe uma flor.                  



 
E meu irmão Stelo Queiroga fez uma bela interação interpretada!

Danou-se seu menino! ...Tu és erótico agora?... ela atrás dum valentino... e ele atrás de ir embora... ela té lápis quebrou... e o abestado nem notou... pense num cabra por fora...

 
...
Nasser Queiroga
Enviado por Nasser Queiroga em 26/10/2015
Reeditado em 15/05/2020
Código do texto: T5427847
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