O Cometa
O Cometa
Talvez eu pegue todos os cigarros do chão comece a juntar, queria entender as bocas, entender o paladar blando pra encontrar algo desde que foi embora.
Foram cinco mil oitocentos e quarenta e quatro dias Freud costuma explicar tudo até o vazio existencial, talvez seja uma explicação racional, a custódia de amor vem cobrando o aluguel de muitos corações, e eles cobram o que não é pra cobrar .
Por trás de esquinas, dos males paralelipípedos, Vai um trovão rasante as esquinas assustadas já disseram que talvez a forma não fosse o cometa, como não deixar vestígios.
Se já queimou, se destruiu ? e se ardeu ?
Queimou a si muitas vezes, a auto destruição sempre foi sempre seu forte e ardeu nas decepções das frias noites chuvosas
O mundo anda tão hostil, a estética se põe a frente, os interesses fazem par com a balança de quem assume ou não assume
É tanto eu, é muito você e pouco nós
Com tantas deturpações a chama pode se apagar, mas de vez em quando a faísca acende, acende e acende .
(Bruna)