POR ACASO

POR ACASO

Quanta alegria senti ao ver Lavínia. Era meio dia e o sol brilhava sobre minha cabeça.Quanto ao fato que supostamente faço disse ao dia, viva.

Então sorri sem jeito indo ao seu encontro!

em minha caminha ate ela ignorei a existência em minha volta ate mesmo sendo o divino Ignorado.

Rastejei mole pelos pântanos ermos que se torno o asfalto sobre meus pés pensando em dizer-lhe sábias e audaciosas palavras presas em minha boca meia aberta. Segui ao meu próprio destino e se me recordo da severa avenida que atravessava lendo meu enredo que que escrito esta em meu coração que dizia ;

" sim sim devemos o ter a Liberdade de tentar ou sofra".

Lavínia me olhou com aqueles olhos castanhos e sorrindo me co sua boca grande, e solene parou andou vagamente ao meu redor parecia voar como leve pluma soprada pelo vento que de súbito pousa. Tudo passa quando tudo quanto perpassa na memoria do passado!

Lavínia olha-me como se tudo fosse ermos cometas afastados

ela docemente desnuda um oi e logo seu celular toca,

e um após outro sorriso responde seu interlocutor e em seus pés pequeninos vejo seu dançar de felicidade. "e diz; vem espero na mesma mesa".

Lembrei-me de Lavínia, à beira da piscina aonde trocamos em inúmeros beijos. Vivemos sem hora pensando serem eternas, mas agora choro,

por dentro vendo a formosa borboleta colorida de carne

pousar bem a vista de meus olhos em outro cravo de carne em algum lugar. abanei-lhe a mão e segui avenida abaixo com uma mera lagrima no rosto. Inundando tudo em mim desde aquele dia.