Eterno!

Ela:

Saudade daquele dia quando chegaste de repente!

Embriagada com o cheiro do teu perfume que com ondas

De ventos soprava nas minhas narinas trazendo a mim

A serenidade de o teu lindo olhar.

Lembranças do teu sorriso, mais lindo ainda!

Da tua presença a me admirar, sem me tocar...

Como por encanto me estudando – detalhes num pequeno espaço

De tempo; mas que para nós eternos – infinito!

Sim: contentamento – revivendo ternos momentos tão desejados,

Esperado mas não realizado. O tempo, porém nos distanciou...

Uma vaga inquietude se instalou na noss’alma parados ali

– Olhos nos olhos num profundo silêncio... Corações arfantes.

Pensar que tudo em nós estava como antes!

Mas naquele instante um vazio tomou conta de mim:

Por não poder viver as coisas belas de um passado distante.

Ela e Ele:

Passado o impacto da emoção – pegamos em nossas mãos...

Quão gélidas (tremulas), ora sorrimos... Ora choramos...

Quase juntos perguntamos: como vai você? Mais uma vez sorrimos!

Outra vez, em êxtase de um silêncio... Quebrado o silêncio.

- Ele: Eu nunca te esqueci. Para sempre eu irei - te amar!

- Ela: lágrimas incontidas lambiam a minha face, num soluçar também quis falar.

Mas não deu tempo! Ele se foi sem dizer adeus, deixando-a ali parada... Quase falando ao vento... Para sempre... Eu... Irei... Te amar! ... Mais uma vez partiu sem a beijar e eternizar.

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 22/06/2015
Código do texto: T5285934
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