Amanhecer

a Thiago Lisboa.

Então, ele estava lá parado, apenas dentro da sua extensa inspiração e expiração. Os olhos dele refletiam o sol que entrava pelas frestas das janelas e, quando espelhados, eram de um dourado vivo. A luz deles me cegaram por instantes. Eu me senti meio que 'manhã de chuva', daquelas que esperam o sol cortar as nuvens e sorrir. Mas depois, percebi a inexatidão das circunstâncias. Seria horrível imaginar que amanheceria longe dos olhos dele. Em mim, nada mais que essas tempestades que vem, inundam tudo e depois nem se despedem: o mal da paixão é iluminar tudo que há em nós e, no fim, anoitecer para sempre!"

Anna Beatriz Figueiredo
Enviado por Anna Beatriz Figueiredo em 04/03/2015
Reeditado em 19/03/2016
Código do texto: T5158403
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