Não tem titulo ainda.
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(Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência)
Vamos começar do início...para que vocês entendam como tudo aconteceu.
“-É um menino.”
Nasci no que parece ser um lugar legal para se nascer...mas não é.
Meus pais, são as pessoas mais legais que você poderia conhecer...e não estou mentindo... não há pessoas mais legais do que eles.
Fui ensinado a ser legal e esperava isso dos outros.
Na segunda parte, foi onde tive alguns problemas.
Entrei na Universidade.
Era um sonho que meus pais sempre tiveram...
Eu compartilhava o sonho deles...e prometi que não os decepcionaria.
As coisas estavam no caminho certo...
(O amigo)
-A morte, cara.
-A morte é uma droga.
-Ainda bem que tirou 10 em Filosofia, Léo.
Desculpe, mas o tema "morte" foi no primeiro semestre.
-Nessa época, deviam ensinar assuntos mais felizes.
Como sexo.
(...)
-Vamos jogar?
Claro.
Aquela?
-Sim.
E aquela?
-Sim, sim, sim, sim, sim.
Certo, há alguma mulher aqui com quem você não dormiria?
- Provavelmente. Não.
- Eu sou um homem jovem, no auge sexual.
-Não me odeie por seguir meus instintos.
Não, eu não o odeio.
Mas acho suspeito saber num segundo...se quer ou não dormir com uma mulher.
Para mim, essas decisões demoram um pouco mais.
- Isso porque só teve quatro mulheres em quatro anos.
Você agora anota isso?
- Claro.
Maldito seja.
É que agora eu tenho outras prioridades, sabe?
-Cuidado, Léo.
-Se a morte nos ensinou algo...é que nós devemos viver.
-Viver, Léo, viver.
Viver, você diz?
-Sim.
-Você pode gostar, pode até lhe fazer bem.
Pode ser.
-Realmente está dizendo que aqui não há...nenhuma mulher com quem dormiria... sem ter que perguntar nada?
Olha aquel(...)
-Você mira alto.
-Ela é linda, não tem muita coordenação...mas é muito gata.
-Com certeza, um sim.
Eu não estou nem dizendo que iria dormir com ela.
-Mas você está dando uma boa encarada nela.
Eu iria falar com ela...eu iria...
- Você iria...
Certo. Sabe? Você vive do seu jeito e eu vivo do meu.
- Certo.
- Comece conheça ela melhor.
Hoje não.
Eu tenho que encontrar com minha prima.
Ela quer me apresentar uma garota.
-Está vendo, Léo? Todos que te conhecem...até sua prima, estão falando a mesma coisa.
- Viver. Viver.
Sim. Obrigado.
(Uma vez na vida, se procurar, vai conhecer a pessoa que dividirá sua vida...em o tempo antes dela e o tempo depois dela.)
Mas ela obviamente era encrenca...e eu ia deixar as coisas assim, mas...
Ela cheira a tequila. Essa é uma garota muito especial.
-Então, você falou com ela?
Não de verdade.
- Ela é legal?
Eu não tenho certeza, mas acho que não.
(...)
Alô?
- Quem é você?
Quem é você?
-Eu sou a garota que você não conversou hoje à tarde.
Como conseguiu esse número?
-O seu amigo me deu. Eu sei tudo sobre você.
Então por que você está perguntando quem sou?
-Não perguntei o que você é, mas quem você pensa que é.
Sabe?
Não tenho tempo para isso.
-Encontre-me no Piaui.
Não.
-Chegue lá às 19h30.
(Com certeza, ela não é legal...)
Léo?
Eu quero Catuaba.
(Catuaba para a senhorita.
E para o senhor?)
-Eu acho que cerveja.
Vai ser Catuaba.
- Certo.
-Então, o que aconteceu?
- Bem, você...
Eu não consigo te ouvir.
- Você estava totalmente bêbada me chamou de querido e foi embora.
Eu o chamei de querido? Não me lembro disso. (...)
O que você estudou?
- Direito.
Você é esperto, Léo?
- Talvez um pouco, não sei.
A maioria das pessoas espertas são espertas o bastante...para não ter que estudar Direito.
-Será que posso perguntar por que estava...totalmente bêbada no meio da tarde?
Estou numa fase irresponsável.
- E isso significa?
Você não sabe o que é ser irresponsável?
Não é tão esperto assim, não?
-Sei o que a palavra significa... mas estou perguntando o que quer dizer com isso.
Por que se importa? Léo, e eu lá quero saber.
Léo, Léo...Léo, Léo...
-Acho que vou embora. Espero que você passe por essa fase... e viva relativamente feliz e sem problemas...para o resto da vida. Até mais.
Meu relacionamento acabou. (sic)
Você tem um lenço?
-Sim.
É asmático?
-Não, de onde sou, as pessoas usam lenços.
De onde você vem? De 1850?
Está limpo?
- Sim.
Certo.
Você pode ficar com o lenço.
- Não, fique com ele.
Certo...
-Como alguém consegue acabar um relacionamento com você?
Bem...
Eu gosto de bananas.
-Certo...
(...)
Tem algum Léo nesse Tribunal?
(Droga...)
- Sim, Excelência.
Dr., acho que é melhor ir com essa senhorita.
-Eu não... não...Eu não acho que vá ser preciso.
Dr., acredito que seja melhor ir com a senhorita.
-Sim, senhor.
-Oi!
O que você...
- Venha brincar comigo.
Como?
- Venha, está um lindo dia.
Primeiro, eu estava no meio...
- Não, já resolvi isso.
O que você disse?
- Nada.
Não, o que você disse?
-Não grite. Só vai piorar as coisas.
Tem alguma ideia do que fez?
- Sim.
Não dá para acreditar em você...
-Está certo, mas não pode voltar para lá agora.
-Mas pode passar o resto do dia comigo.
(Algumas vezes, você começa os relacionamentos...e outras, eles começam com você.)
-Venha, Léo.
(E foi como começamos... como todo amor verdadeiro sempre começa... com bebedeiras, loucuras... e a destruição de uma vida toda planejada.)
Tudo bem.
-Mais rápido!
-Mais rápido! Mais rápido!
-Mais rápido!
-Sorria, você pode, não?
(No tempo que sobrava...ela gostava de jogar baralho, falar de histórias de filmes...)
-Velhinhos jogam mais rápido que você.
Preciso me concentrar aqui, então...Com licença.
-Tem um filme que fala da teoria de que o homem nunca aprende...eles continuam cometendo o mesmo erro várias vezes. Mas a cada vez, com calças mais legais. Tem o nome de uma sinfonia. No final um morre, mas pelo menos ela vai viver.
-Bem, no final mudaria algumas coisas.
(-Zachry, cale a boca. Pode ser? Você é tão dramático.
Não seja uma garotinha.)
Você é louca.
(...)
-E o que achou do filme?
Acho que é uma história de amor...e eles deviam ser mais legais um com outro.
-Não é uma história de amor.
É a história de como o homem encara grandes problemas.
-Eu acho que o público ainda vai querer o beijo.
Talvez as pessoas não devessem ganhar tudo que querem.
- Certo.
Não me subestime, Léo.
-Como se me importasse com o que você pensa.
-Quer saber de uma coisa?
-Eu gosto de você. E os últimos tempos foram os mais interessantes...senão os mais doloridos da minha vida. Mas meu cérebro sangra e minha carreira está arruinada. Então, penso que é melhor a gente se separar.
(...)
- Essa garota o intriga?
Não mesmo.
Quem se intrigaria com uma garota sexy...misteriosa, intensa, possivelmente bipolar...violenta, bêbada, arrogante e rude?
-Algumas pessoas.
Nas semanas seguintes, tudo correu sem problemas.
(Léo entrou num período existencialista...e fazia progressos... para poder trabalhar de novo.)
(...)
-Alou.
Eu preciso me encontrar com você. Você decide como vai ser... mas tem de ser o dia mais divertido de todos.
(...)
O jogo é esse...
se alguém atravessar a w3 com o pé esquerdo...
Eu ganho.
Com o pé direito, você ganha.
- Certo. O que eu ganho?
Eu não sei, o que sugere?
- Um beijo?
Um beijo?
Um beijo, gente! Podem acreditar nisso?
-Está certo, você decide, então.
Estava pensando em "tapas".
-Como se precisasse de um jogo para isso.
Também pode me bater.
- Por que eu ia querer...
Silêncio, lá vem.
(Pé direito)
Você chama isso de tapa?
-Não foi meu...
(Pow!)
-Você não viu com qual pé!
Sim, eu vi.
-Estava olhando para mim!
Não, não estava.
-Além do mais, ele veio pelo outro lado.
A gente nunca especificou qual lado.
-Certo...
Sem bloquear.
O que foi?
(Pow! Pow! Pow!)
-Pare, espere!
-Paz, trégua, trégua!
Você é muito bonzinho para seu próprio bem.
Eu sei que você não quer me machucar de verdade.
Sei que você mereceu cada tapa que dei.
-Eu sei que não fala a sério.
Fim de jogo.
Você me deve uma, Leo.
E bem grande.
(...)
Já vão começar a música e os fogos.Começa meio devagar, mas depois...
(O Estranho)
(Qual é a relação de vocês?)
Somos só amigos.
(Mentira! Só de olhar, posso ver que vocês não são. Também tive uma namorada.)
-Eu não sou a namorada dele.
(Por um ano e meio, mas quando eu me demiti...ela me deixou por um Playboy do Lago. Dá para acreditar nisso? Um Playboy).
(Nós tínhamos uma Gata)
(Quer saber?)
(Que se dane a Gata.)
(Porque parece que ela também ama o Playboy agora.)
(Então hoje, peguei minha arma...e fui matá-los, a Gata também.)
(Não estavam em casa.)
(Eu não tenho sorte.)
Desculpe. Se eu soubesse, teríamos ido para ermida.
(Calma, não vou matá-los... eu vou me matar.)
-Isso é triste de ouvir, mas...Você sabia que quando atira em sua cabeça... todo o seu crânio explode? Diferente de como aparece nos Filmes...um buraquinho vermelho na testa.
(Qual diferença faz? Estarei morto de qualquer jeito.)
-Por que quer se matar? Não vai fazê-la voltar para você!
(Vai acabar com a minha tristeza e vai magoá-la. Ela nunca será a mesma.)
-Está errado, o tempo vai passar e ela vai ficar bem.
(Como você sabe?)
-É como as coisas funcionam.
(Como você sabe?)
-Tem que ser assim.
(Então, estou ferrado.)
(Se me matar, não vou conseguir nada e vou estar morto.)
(Se não me matar, só me resta sofrer?)
Das duas, eu escolheria sofrer.
-Espera um pouco, escute.
-Sua namorada partiu seu coração, não foi?
-Ela o deixou, quebrou a promessa e o traiu.
(Sim, é verdade.)
-Algumas pessoas são destinadas a sofrer, sabe?
-Alguns são levados a acreditar que temos um certo destino... e do nada, isso se quebra.
-Mas temos que continuar vivos...pois temos que ver... Como a história termina.
(Sim! Continua. Ué)