Imagem: marlynoivas.tumblr.com
A HISTÓRIA DA ROZA
O sol ainda por nascer, as malas estavam prontas para dali a pouco pegar a primeira condução. Na primeira cidade que iria parar, mais um tédio. Teria que passar o dia sem comer, ou talvez apenas com um pão com banana. Só à noite pegaria o outro ônibus para o seu destino proposto. A falta de recursos financeiros era o principal problema. A menina sempre sonhou com uma vida melhor. Ganhar bem e livrar sua família daquela miséria.
No ponto de ônibus da estrada poeirenta estava ela com seus pais e irmãos. Todos choravam na despedida. Mais parecia uma orquestra. À noite anterior passaram quase em claro porque seu pai e sua mãe davam-lhe sábios conselhos.
- Cuidado filha com os homens da cidade. – Dizia a mãe.
- Tua mãe tem toda a razão, minha filha querida. Faça a tua parte, que Deus vai te ajudar. – Dizia o papai.
E assim prosseguiram.
Na curva apontou o ônibus. Com apenas um pequeno sinal, este parou. Demorou alguns minutos para embarcar, porque estavam se despedindo. Os familiares voltaram para a velha casa enquanto a menina seguia viagem. Os pais em uníssono como se estivessem ensaiados antes do veículo de passageiro sumir por entre as serras, acenaram e gritaram entre lágrimas:
- Deus te abençoe minha Rozinha querida...
Na procura de trabalho quando escrevia seu nome “Roza”, as pessoas perguntavam o porquê com Z e não com S.
- Foi erro de cartório. – Mentia.
Na verdade foi seu pai que pediu na hora do registro que assim fosse grafado porque era o nome da sua finada nona.
Sem dinheiro e sem trabalho dormia na rua e lavava sua roupa num posto de gasolina onde gentilmente lhe permitiram. Pela simpatia e boa vontade da jovem, o proprietário do estabelecimento passou a oferecer-lhe sempre um prato de comida a qual não tinha como recusar. Ao decorrer dos dias viu que a menina não conseguia trabalho, permitiu-lhe que morasse numa casinha nos fundos do posto.
“Meu Deus... o que faço? Se eu vender meu corpo... não... não vou fazer isso. Não foi o que aprendi”. – Pensava.
Chegava a perder o sono. Não tinha como comunicar seus pais sobre a situação. Se falasse que estaria bem, teria que mandar dinheiro como havia prometido. Se dissesse à verdade, teria vergonha. Mas seu sofrimento estaria com os dias contados.
O dono do posto de combustível ofereceu-lhe o emprego como frentista, o que de bom grado aceitou. Em poucos dias aprendeu a profissão. Com sua simpatia e seu esforço cativava os fregueses. Graças a ela, a empresa prosperou. Ela queria algo mais: estudar, terminar o Ginasial ou Primeiro Grau, fazer o Segundo e cursar uma faculdade. Seu sonho era fazer o curso de Letras e ser professora.
...................................No ponto de ônibus da estrada poeirenta estava ela com seus pais e irmãos. Todos choravam na despedida. Mais parecia uma orquestra. À noite anterior passaram quase em claro porque seu pai e sua mãe davam-lhe sábios conselhos.
- Cuidado filha com os homens da cidade. – Dizia a mãe.
- Tua mãe tem toda a razão, minha filha querida. Faça a tua parte, que Deus vai te ajudar. – Dizia o papai.
E assim prosseguiram.
Na curva apontou o ônibus. Com apenas um pequeno sinal, este parou. Demorou alguns minutos para embarcar, porque estavam se despedindo. Os familiares voltaram para a velha casa enquanto a menina seguia viagem. Os pais em uníssono como se estivessem ensaiados antes do veículo de passageiro sumir por entre as serras, acenaram e gritaram entre lágrimas:
- Deus te abençoe minha Rozinha querida...
Na procura de trabalho quando escrevia seu nome “Roza”, as pessoas perguntavam o porquê com Z e não com S.
- Foi erro de cartório. – Mentia.
Na verdade foi seu pai que pediu na hora do registro que assim fosse grafado porque era o nome da sua finada nona.
Sem dinheiro e sem trabalho dormia na rua e lavava sua roupa num posto de gasolina onde gentilmente lhe permitiram. Pela simpatia e boa vontade da jovem, o proprietário do estabelecimento passou a oferecer-lhe sempre um prato de comida a qual não tinha como recusar. Ao decorrer dos dias viu que a menina não conseguia trabalho, permitiu-lhe que morasse numa casinha nos fundos do posto.
“Meu Deus... o que faço? Se eu vender meu corpo... não... não vou fazer isso. Não foi o que aprendi”. – Pensava.
Chegava a perder o sono. Não tinha como comunicar seus pais sobre a situação. Se falasse que estaria bem, teria que mandar dinheiro como havia prometido. Se dissesse à verdade, teria vergonha. Mas seu sofrimento estaria com os dias contados.
O dono do posto de combustível ofereceu-lhe o emprego como frentista, o que de bom grado aceitou. Em poucos dias aprendeu a profissão. Com sua simpatia e seu esforço cativava os fregueses. Graças a ela, a empresa prosperou. Ela queria algo mais: estudar, terminar o Ginasial ou Primeiro Grau, fazer o Segundo e cursar uma faculdade. Seu sonho era fazer o curso de Letras e ser professora.
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(...) Continua
(Christiano Nunes)
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Cf-nunes@bol.com.br