CARNAVAL INESQUECÍVEL!
Por: Tânia de Oliveira
Carmélia tímida, nunca fora a uma festa de Carnaval. Mas naquele ano fora diferente. As primas vieram do Recife com seus tios e naquele alvoroço familiar todos foram ao clube. E ela se lançou no meio da alegria entre fantasias, música vibrante, adrenalina e ousadia. Tudo aquilo simbolizava essa festa maravilhosa que era o Carnaval.
Ela estava de Colombina e isso atraiu rapidamente um belo Pierrot. Ele a enlaçou pela cintura, falou em seu ouvido: - fica bem, comigo você está segura. E puxou ela sem hesitar para o meio da folia. Ela olhava hipnotizada aqueles olhos escuros que aparecia através da pequena máscara e não parava um minuto sequer de pinotar ao som daquela música provocativa, excitante. Ele a manipulava com gestos leves e firmes. Puxava pra si, rodopiava deixando-a vibrante e ao mesmo tempo inebriada. Isso, sem nunca afastar dela aquele olhar penetrante.
Mudou a música. Ficou agora mais fogosa, mais contagiante. Não dava tempo de pensar, e o senso de segurança de Carmélia havia sido pisado entre confetes e serpentinas. As luzes, o toque dos instrumentos musicais, a alegria das pessoas, os parentes agora sem rostos,
tudo era secundário. Havia apenas o Carnaval, ela Colombina e ele um Pierrot mágico que apareceu saído de um conto inspirado por um escritor apaixonante.
Por: Tânia de Oliveira
Carmélia tímida, nunca fora a uma festa de Carnaval. Mas naquele ano fora diferente. As primas vieram do Recife com seus tios e naquele alvoroço familiar todos foram ao clube. E ela se lançou no meio da alegria entre fantasias, música vibrante, adrenalina e ousadia. Tudo aquilo simbolizava essa festa maravilhosa que era o Carnaval.
Ela estava de Colombina e isso atraiu rapidamente um belo Pierrot. Ele a enlaçou pela cintura, falou em seu ouvido: - fica bem, comigo você está segura. E puxou ela sem hesitar para o meio da folia. Ela olhava hipnotizada aqueles olhos escuros que aparecia através da pequena máscara e não parava um minuto sequer de pinotar ao som daquela música provocativa, excitante. Ele a manipulava com gestos leves e firmes. Puxava pra si, rodopiava deixando-a vibrante e ao mesmo tempo inebriada. Isso, sem nunca afastar dela aquele olhar penetrante.
Mudou a música. Ficou agora mais fogosa, mais contagiante. Não dava tempo de pensar, e o senso de segurança de Carmélia havia sido pisado entre confetes e serpentinas. As luzes, o toque dos instrumentos musicais, a alegria das pessoas, os parentes agora sem rostos,
tudo era secundário. Havia apenas o Carnaval, ela Colombina e ele um Pierrot mágico que apareceu saído de um conto inspirado por um escritor apaixonante.
Não demorou mais. Ele a puxou para o terraço, e mesmo de máscara a enlaçou pela cintura e aplicou-lhe um beijo tão inebriante quanto aquele momento de pura paixão. Carmélia retribuiu com fervor. Ele delicadamente retirou a máscara dela e a beijou novamente. Agora retirou a máscara dele e a beijou mais uma vez. Sem palavras, inebriados pela paixão avassaladora que os envolvia naquele momento, eles continuaram aquela rotina de carícias... até muitos anos depois de casados!