Mary - Segunda Parte
Mary me olhou e naquele momento entendi o que tinha de fazer, então logo me aproximei e a beijei, aqueles lábios perfeitos, aquela língua que sugava a minha depressa, um beijo inesquecível.
Logo estávamos um sobre o outro, com apenas nossas roupas íntimas e logo nem elas separavam nossos corpos, era tão quente, tão doce, tão bom estar ali, estar com ela, fazer com ela, aqueles minutos que eu mais queria que se tornassem segundos, para poder aproveitar cada vez mais.
-Você acha isso certo? - ela perguntou deitada em meu peito, já estávamos suados e exaustos.
-Errado eu não acho, eu gostei e você?
-Também, mas e agora? Vou embora e você nunca mais vai falar comigo?
-Não, eu vou falar com você, sempre que você quiser, sempre que precisar.
-Mesmo?
-Sim, não quero que isso faça você pensar que eu só quero sexo de você, mas que foi bom foi. – rimos depois que encerrei a conversa.
Acompanhei Mary até sua casa a cinco quadras da minha, pensei até que ela morasse mais longe, a brisa fresca tocando nossos corpos e os nossos olhares se consumindo não poderia ficar melhor aquele fim de tarde.
Lhe entreguei um bilhete agradecendo pela tarde e por ter gostado de estar comigo, no final dele deixei meu número já esperando que ela logo me ligasse.
Mas não aconteceu, seis dias se passaram e nada de Mary ligar para mim, já estava me sentindo sozinho novamente quando recebi uma mensagem.
“Não estou bem com isso, desculpe, acho que fomos longe demais logo na primeira vez, o que você vai pensar de mim? Não sou uma vadia.”
Queria responder a mensagem mas achei melhor ligar para ela, talvez ouvir minha voz a ajudaria a se sentir melhor:
-Você não é uma vadia. Você é uma menina linda
-Pare, só diz isso pra me alegrar.
-Se quisesse te alegrar diria qualquer coisa só pra você melhorar logo, eu quero é fazer você entender que não é o que está pensando.
-E por que quer isso?
-Por que gostei de você.