(Imagem Google)
http://youtu.be/-LXl4y6D-QI
SEXO PELO TELEFONE, COM MALU,
POR QUE NÃO?
(conto erótico, escrito por jlc - jan)
http://youtu.be/-LXl4y6D-QI
SEXO PELO TELEFONE, COM MALU,
POR QUE NÃO?
(conto erótico, escrito por jlc - jan)
Hoje, diferente das noites em que ele era, exclusivamente, uma voz apaixonante que a completava no prazer da insônia, Malu, estaria diante dele, tocaria nele, pegaria em suas mãos, sentiria o seu calor, acariciaria o seu rosto. No mais, o quê conhecia dele era o que fora concebido na ousadia feminina e desesperada de não mais estar só. Deixaria para trás aqueles momentos intensos de paixão, pelo telefone, aqueles gozos sentidos, mas, para ela, sofrido, por apenas tocar-se, ouvindo aquela voz forte, máscula, quente e doce, falando palavras de amor, provocantes, que a excitavam levando-a a loucura, ao gozo infinitamente intenso. Jamais, sequer imaginara que poderia fazer sexo e gostoso, pelo telefone. Jan era, realmente, um homem sedutor, único, que a conduzia pelos caminhos que desejasse e dos quais jamais ousara conhecer, nem ouvira falar. “Serei feliz?” indagava-se e ao mesmo tempo respondia: “sou, mas quero mais, muito mais, quero tocá-lo, quero beijá-lo ao vivo e a cores, senti-lo penetrando-me, sugar seu membro ereto, viril e intumescido!”
Certamente, ela queria que ele fosse mais do quê a representação abstrata que tinha em mente, ou o apelo atemporal da única visão que tinha daquele homem: uma foto em que era muito jovem ainda, tudo de palpável que dele possuía...
Malu, hoje, precisava que ele fosse mais real do quê a imagem que retinha em sua mente e no seu coração, mais do quê o gozo intenso quando se tocavam e se diziam palavras excitantes ao telefone. Assim ela pensava: que fosse mais do quê a lembrança de um tempo que ela, felizmente, não sabia mais precisar ou definir; que fosse mais, muito mais do quê um simples símbolo, um ideal, que ternamente preenchia a sua solidão; mais do quê o enigma de sentir tê-lo sempre conhecido; não mais abstrato como até aquele momento havia sido, apenas pensamento, ideia, concepção solitária e intimista de quem desejava amar e ser amada.
Malu sabia que, como se fosse uma desconhecida, mesmo pelo telefone, invadira o espaço dele, onde ele vivia, querendo a totalidade que o espírito conferiria ao corpo dele, que seu coração tentava, sem saber, ainda, como aprisiona-lo. A alma dele ela pensava conhecer, porque tivera acesso aos seus pensamentos, suas experiências de viagens, quando ainda era oficial da Marinha Mercante brasileira, sua respiração ao telefone, sua voz sensual e seus silêncios, seus gozos intensos, lindos que a enlouqueciam. Ela pensava conhece-lo e, agora, preparava-se para reconhecer a imagem que concebera em seu coração. Tinha aquela sua foto quando jovem ainda, mas tinha certeza absoluta, que o reconheceria mesmo que jamais a tivesse visto.
Pegou um táxi e foi encontrá-lo, no hotel, acedendo ao seu pedido: encontrarem-se, sem se verem, no escuro. Ela assim fez: após passar pela portaria, declarando-se sua esposa, subiu ao andar em que ele estava hospedado, bateu, conforme combinado, três vezes na porta do apto. e aguardou que ele viesse abrir a porta e desse dois toques para que então ela entrasse e, tateando no escuro, fosse até o banheiro tirasse toda a sua roupa, para só então, despida, deitar-se na cama onde Jan, já a esperava, totalmente nu, armado para o embate onde sempre há empate...
Ao se tocarem, pela primeira vez, ao vivo, sem se verem, uma explosão de carinho e excitação, simultânea, tomou conta daqueles corpos famintos e, entre beijos na boca, lambidas e mordidas suaves no pescoço, na nuca, pelo corpo todo dela, Jan se apresentava, para Malu, da forma como sonhara e como desejara durante tantos anos, ter em seus braços, sem se verem, apenas gozando as delícias do prazer de se tocarem, se penetrarem, numa felicidade intensa, por se sentirem totalmente correspondidos. Suas mãos e bocas não paravam e, avidamente, tocavam-se suavemente, seus corpos quentes, como eles jamais imaginaram sentir.
Ambos, após longo tempo, fazendo sexo, num dos intervalos, ainda no escuro, lembraram que haviam combinado: que se não gostassem um do outro, teriam a liberdade de, se afastarem, sem se verem, mantendo o anonimato. Mas, surpreendentemente, ao se revelarem, amaram-se mais ainda e, por isso, não houve despedidas, nem arrependimentos...
Certamente, ela queria que ele fosse mais do quê a representação abstrata que tinha em mente, ou o apelo atemporal da única visão que tinha daquele homem: uma foto em que era muito jovem ainda, tudo de palpável que dele possuía...
Malu, hoje, precisava que ele fosse mais real do quê a imagem que retinha em sua mente e no seu coração, mais do quê o gozo intenso quando se tocavam e se diziam palavras excitantes ao telefone. Assim ela pensava: que fosse mais do quê a lembrança de um tempo que ela, felizmente, não sabia mais precisar ou definir; que fosse mais, muito mais do quê um simples símbolo, um ideal, que ternamente preenchia a sua solidão; mais do quê o enigma de sentir tê-lo sempre conhecido; não mais abstrato como até aquele momento havia sido, apenas pensamento, ideia, concepção solitária e intimista de quem desejava amar e ser amada.
Malu sabia que, como se fosse uma desconhecida, mesmo pelo telefone, invadira o espaço dele, onde ele vivia, querendo a totalidade que o espírito conferiria ao corpo dele, que seu coração tentava, sem saber, ainda, como aprisiona-lo. A alma dele ela pensava conhecer, porque tivera acesso aos seus pensamentos, suas experiências de viagens, quando ainda era oficial da Marinha Mercante brasileira, sua respiração ao telefone, sua voz sensual e seus silêncios, seus gozos intensos, lindos que a enlouqueciam. Ela pensava conhece-lo e, agora, preparava-se para reconhecer a imagem que concebera em seu coração. Tinha aquela sua foto quando jovem ainda, mas tinha certeza absoluta, que o reconheceria mesmo que jamais a tivesse visto.
Pegou um táxi e foi encontrá-lo, no hotel, acedendo ao seu pedido: encontrarem-se, sem se verem, no escuro. Ela assim fez: após passar pela portaria, declarando-se sua esposa, subiu ao andar em que ele estava hospedado, bateu, conforme combinado, três vezes na porta do apto. e aguardou que ele viesse abrir a porta e desse dois toques para que então ela entrasse e, tateando no escuro, fosse até o banheiro tirasse toda a sua roupa, para só então, despida, deitar-se na cama onde Jan, já a esperava, totalmente nu, armado para o embate onde sempre há empate...
Ao se tocarem, pela primeira vez, ao vivo, sem se verem, uma explosão de carinho e excitação, simultânea, tomou conta daqueles corpos famintos e, entre beijos na boca, lambidas e mordidas suaves no pescoço, na nuca, pelo corpo todo dela, Jan se apresentava, para Malu, da forma como sonhara e como desejara durante tantos anos, ter em seus braços, sem se verem, apenas gozando as delícias do prazer de se tocarem, se penetrarem, numa felicidade intensa, por se sentirem totalmente correspondidos. Suas mãos e bocas não paravam e, avidamente, tocavam-se suavemente, seus corpos quentes, como eles jamais imaginaram sentir.
Ambos, após longo tempo, fazendo sexo, num dos intervalos, ainda no escuro, lembraram que haviam combinado: que se não gostassem um do outro, teriam a liberdade de, se afastarem, sem se verem, mantendo o anonimato. Mas, surpreendentemente, ao se revelarem, amaram-se mais ainda e, por isso, não houve despedidas, nem arrependimentos...