Verdadeiro amor
Uma menina muito sonhadora observava dois pombos na árvore, no quintal da sua casa, sentada em sua balança, quando de repente passa um menino bonito e ela fica olhando ele com um brilho imenso nos olhos, mas ele não a vê, pois estava concentrado mexendo no celular.
Ela se apaixonou por ele, fica pensando muito nele, e acabou sonhando com o ele, foi então que passou a gostar dele mais ainda. Quando acordou suspirou bem fundo e não conseguia parar de pensar nele.
Ela levantou-se da sua cama, e sua mãe a mandou ir ao mercado, ela foi, no meio do caminho avistou o garoto, dessa vez ele a viu também, e ficaram se olhando e cada vez mais iam se aproximando e ficaram perto um do outro.
-Oi, qual o seu nome?
-Oi, meu nome é Florentina. E o seu?
-Meu nome é Aurélio. Você é daqui Florentina?
-Sou sim!
-Nunca te vi aqui, pensei que não havia menina tão linda por aqui.
-Ééé... Obrigada!
-Você tem namorado?
-Não.
-Como pode? Você é tão linda!
-Obrigada, Aurélio!
-Então vamos nos ver outro dia?
- Vamos, depois marcamos, agora tenho que ir.
-Tá certo.
-Tchau.
-Tchau linda.
E assim seguiram um apaixonado pelo outro. Ela chegou a casa muito contente, sua mãe surpresa disse:
-O que foi filha?
-Estou muito feliz, acredito que encontrei o grande amor da minha vida.
-Hummm, ai filha!!!
-Ele quer me ver.
-Tá bom, cuidado!!!
-Acho que estou apaixonada.
Tudo estava muito bem, quando de repente, seu pai Joaquim chega de viagem e discorda do fato da sua filha querer ter um encontro com o rapaz e tenta impedir.
-Filha você não vai a lugar algum com esse moleque.
-O senhor não vai impedir essa minha paixão!
-Só passando por cima do meu cadáver.
Ela ficou muito triste trancada no seu quarto. A mãe acreditando na sua felicidade resolve ajudá-la. Ao amanhecer sua mãe a manda comprar pão.
Ao chegar à padaria se depara com Aurélio, e marcam um encontro em uma gruta próximo à sua casa, decididos a fugir. Chegando a casa, volta para o quarto e arruma suas malas.
Ao anoitecer ela pula a janela e vai ao encontro, no horário marcado ela chega, mas para a sua surpresa ele ainda não estava. Ela começou a lembrar de tudo aquilo que o seu pai havia dito, então voltou para casa e disse:
-É meu pai realmente o senhor tinha razão, ele não é o homem da minha vida, hoje marcamos para fugir e ele desistiu. Perdoe-me meu pai!
-Impossível filha, ele é um rapaz direito nunca iria fazer isso com você.
-O que disse pai?
-Pois é, ontem conversei com ele e percebi que ele tem boas intenções. Vai filha! Seja feliz.
Quando ele chegou e viu seus rastos voltando para casa imaginou que ela teria desistido dele, então se suicidou.
Voltando para a gruta, ela o encontra morto, com um lindo buquê de flores, que era muito difícil de encontrar, ela lentamente escreve na árvore em frente à gruta: ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE É MUITO POUCO PRA MIM. PREISO DE VOCÊ POR MAIS DE UM VIDA. Com muita dor em seu peito suicidou-se também.
Adaptação: Manuela de Oliveira Santos
Revisão: Evaí Oliveira