Hitler E Sua Amada Capítulo 8
Dois meses já haviam se passado, desde que Angela e Geli estavam morando com Adolph. Angela estava no quarto de costura, ajustando um vestido que Geli deveria usar aquela noite, quando acompanharia seu tio a uma festa. Angela estava feliz e realizada com a grande amizade que nascera entre seu irmão e sua filha. Quem o diria? apesar da diferença de idade, os dois haviam se tornado inseparáveis. Agora Geli o acompanhava por toda a parte. Iam juntos ao teatro, à ópera, às compras... Geli ganhava cada vez mais vestidos e sapatos. Mano, você vai deixar essa menina mal acostumada, dizia Angela às vezes. Mana, deixe que eu trate Geli como se fosse a filha que eu nunca tive, respondia o tio Adolph, vou cuidar do futuro e lhe arranjar um bom marido. Deus lhe pague por tudo que tem feito por nós, meu irmão...
Angela suspirou de pura felicidade lembrando dessas coisas. Era verão na Europa, a vida e a luz contagiavam as pessoas e as coisas. Menos Elfriede, pensou Angela continuando a coser o vestido da filha. A moça de 25 anos andava cada vez mais calada e arredia. Estaria doente? Pensou Angela, rematando a linha. Adolph e Geli tinham ido a Munique, participar de um encontro da juventude Nacional Socialista. Os amigos e companheiros de partido de Adolph que frequentavam a casa elogiavam a beleza de Geli e a tratavam com o maior respeito, sob as vistas cuidadosas de seu tio. Angela estava certa de que logo Geli escolheria um deles como seu futuro marido...
Fazia calor. Angela tinha sede, foi até a cozinha tomar um refresco. Antes de entrar ouviu soluços. Elfriede chorava junto ao fogão de lenha, com o rosto escondido no avental. Angela acercou-se dela.
- O que você tem, Elfriede? - perguntou. - O que a atormenta tanto? Posso ajudar?
- O pior cego é aquele que não quer ver! - respondeu a moça encarando-a.
- Como assim? Do que você está falando?
- Estou falando que sua filha é uma Schlampe, amante do próprio tio!
Nota: Schlampe:puta.