Hitler E Sua Amada Capítulo 5
O apartamento de Adolph na cidade ficava num prédio antigo de paredes sombrias. Os dois subiram as escadas desertas. Adolph tirou a chave do bolso e abriu a porta. Estava escuro lá dentro. Entraram, ele acendeu a lâmpada, trancou a porta, tirou o chapéu e o sobretudo e os largou sobre o sofá. Geli também tirou sua boina e sacudiu os cabelos. Ele a tomou nos braços.
- Agora, vamos ver se você aprendeu o que lhe ensinei ontem... - disse ele, e se beijaram.
Geli demonstrou ser uma excelente aluna, e os dois ficaram ali no meio da sala agarrados um bom tempo, um explorando a boca do outro. Adolph foi se abaixando devagarinho, traçando uma trilha de beijos no corpo da moça, até ficar de joelhos.
- Geli, eu amo você... eu estou louco por você...
- Eu também, tio Adolph... eu também amo o senhor... acho que sempre o amei, não é? Por isso que eu só ficava quietinha nos seus braços...
- Eu quero você nos meus braços...
- Tio...
- Deixa eu ver o seu corpo, Geli...
Geli num gesto instintivo de pudor cruzou os braços ao redor do próprio corpo.
- O senhor quer que eu fique nua, tio Adolph? Ai, eu tenho vergonha...
Aos seus pés, ele a contemplava com aquele olhar estranho e hipnótico. Parecia uma serpente hipnotizando um passarinho.
- Geli, eu amo você...você me virou a cabeça...eu sinto por você o que jamais senti por mulher alguma, nem jamais voltarei a sentir, estou certo disso...você é apenas uma menina inocente, mas eu estou em suas mãos...
- E o senhor... o senhor vai casar comigo?
- Vou, meu anjo, é claro que vou... mais tarde... não tenha medo de mim, meu amor... eu jamais lhe faria algum mal. Eu só quero ver o seu corpo...
Geli engoliu em seco, fechou os olhos e assentiu. Foram até o quarto.
- Não vou acender a luz, apenas uma vela, para você ficar mais à vontade. - disse Adolph ao entrarem. Assim dizendo, ele acendeu duas velas de cera que estava num castiçal sobre a cama. O quarto era pequeno e simples, com poucos móveis. Geli estremeceu ao ver a cama de casal coberta por uma colcha de crochê. Parecia que ia perder alguma coisa naquela tarde, que jamais seria a mesma depois daquilo, mas não entendia bem o que seria... estremeceu quando seu tio a abraçou por trás, beijando sua nuca e seu pescoço. Ele estava ofegante, estava se esfregando contra ela, e ela não tinha forças para se afastar, ela também queria... sentiu a mão dele abrindo os botões de seu vestido, beijando cada pedaço de pele branca e suave que ia sendo desnudada. Era tão bom, ah, como era bom... que importava o resto? O vestido caiu ao chão, Geli estava com uma combinação de seda por baixo. Ele a fez se virar para ele, abaixou uma das alças, acariciou-lhe o rosto.
- Deite... - pediu... - Não quero que você se sinta mal, querida... - Não tenha medo...
Ela passou os braços em volta do pescoço dele.
- Eu não tenho medo do senhor...- disse enfrentando o olhar dele. - Eu amo o senhor.
E assim dizendo, ela ergueu as cobertas e se meteu na cama. A luz das velas clareava de maneira trêmula o aposento. Geli o viu sentar-se na beira da cama, tirar as botas, depois tirar o blusão de lã e se deitar ao lado dela...
Debaixo das cobertas eles se beijaram. As mãos de Adolph agora percorriam ávidas aquele corpo adorável, e a livraram da combinação e das calças de algodão feitas por sua mão. Ele então ergueu as cobertas e a contemplou.
Mein Gott, ela era linda, linda como uma Valquíria da ópera de Wagner... tinha os seios alvos como leite, de bicos rosados, as coxas grossas, os pelos pubianos dourados... Geli, ainda muito envergonhada, reparou no volume sob a calça de seu tio, mas não sabia muito bem do que se tratava. Adolph se debruçou sobre ela e começou a beijar e sugar aqueles seios maravilhosos. Geli começou a gemer e segurou com força a cabeceira da cama. Ele brincou com seus seios até ficarem duros de tanto prazer, os mamilos rígidos. Ela cerrava os dentes... depois quis abrir suas pernas. Geli ainda resistiu um pouco, mais depois cedeu. Nesse momento o perfume de mulher inundou o ambiente. Adolph contemplou com os olhos em fogo aquela gruta inexplorada, cor de rosa, escorrendo... ele se abaixou e começou a lamber aquele mel, então Geli não se aguentou mais e exclamou:
- Tio! Ai tio, assim o senhor me mata...
- Você é que está me matando, Geli, de tanta beleza... - ele respondeu com a voz roupa e o ar desvairado, tirando a roupa também. - Você sabe o que um homem tem no meio das pernas, Geli?
Ela fez que não. Ele pegou a mão da sobrinha e a fez tocar em seu órgão sexual. Para grande espanto de Geli aquela coisa crescia mais e mais em sua mão, ele gemia, até que de repente gritou e ela viu mais admirada ainda uma cascata branca e quente banhar suas coxas...
Silêncio. Adolph parecia exausto de todas as suas forças... seus cabelos pingavam suor. Então ele voltou para o meio das pernas de Geli, encontrou aquele botão inchado e começou a sugar. Daí a pouco Geli grita, ai tio, ai tio! E goza na boca dele molhando seu bigode, o corpo todo em convulsões como se estivesse tendo um ataque epilético...
Ficaram quietos, abraçados, até que suas respirações voltassem ao normal. Adolph sorriu e acariciou o rosto suado de Geli.
- Você está bem, querida?
- Estou, tio... e o senhor?
- Nunca estive tão bem... - ele respondeu, e nunca disse uma verdade maior. - Agora acho melhor tomarmos um banho e voltarmos para casa. Sua mãe deve ter preparado uma daquelas tortas deliciosas para o lanche...
Geli também o acariciou e sorriu.
- Sim, tio, vamos... estou ansiosa para mostrar a ela tudo o que o senhor me deu.
- Espero que tenha gostado de nosso primeiro passeio juntos...
Geli continuava largada na cama, os cabelos revoltos, um sorriso meio de fêmea e meio de anjo.
- Tio... foi o melhor passeio da minha vida!