Hitler E Sua Amada Capítulo 2

- Como cresceu. - disse o tio Adolph contemplando-a quase sem acreditar no que via. - A pequena Geli se transformou numa linda Fraulein...

Geli agora contemplava seu tio. Ele tinha cerca de 1.70m de altura, uns 40 anos de idade, cabelo colado com brilhantina ao lado da testa, um bigodinho, não era um homem bonito, mas tinha alguma coisa que prendia a atenção. Os olhos, talvez... os olhos dele eram de um tom azul acinzentado e estranhamente brilhantes. O olhar dele na verdade tinha algo de assustador, mas ao tempo atraía Geli de um modo inusitado. Ela de repente sentiu-se muito tímida... seu tio chegou mais perto. Ele usava calças pretas, botas de cano alto e um casaco cor de chumbo. Quando se abraçaram, a moça sentiu um formigamento estranho pelo corpo, e o cheiro da água de colônia que ele usava.

- Vamos entrar, está esfriando. - disse Adolph, enquanto o motorista e uma criada levavam a bagagem das duas para dentro. - Elfriede vai lhes mostrar seus aposentos. Entrem, a casa é nossa!

Geli olhou para trás antes de seguir a mãe e Elfriede, e encontrou os estranhos olhos de seu tio fixos nela...

A casa era muito grande. Geli e sua mãe receberam cada uma um amplo quarto com lareira. A vista para as montanhas era soberba. Angela dissera à filha que seu irmão estava escrevendo um livro muito importante e alugara aquela casa por ser um local sossegado, fora da agitação da cidade.

Geli mergulhou deliciada na água morna da banheira e se lavou com o sabonete de rosas. Tio Adolph... ah, mas que arrepio fora aquele que ela sentira? Ele era seu tio... e muito simpático também. Geli enxugou-se rapidamente, sentindo-se renovada após o banho, e tratou de se aprontar rápido. Não tinha muitas roupas para escolher, então vestiu uma saia de lã azul marinho e um suéter branco, enfiou as meias e os sapatos e desceu, sacudindo os cabelos molhados.

Seu tio e sua mãe conversavam alegremente na sala de estar junto à lareira, enquanto folheavam um álbum de fotografias. À medida que descia os degraus, Geli sentia o olhar de seu tio percorrer as curvas de seu corpo. Ela estava com 20 anos, era alta e de formas abundantes, quadris largos, seios fartos e empinados, coxas grossas. Tinha o cabelo de um louro escuro cortado chanel acima dos ombros, pele de um branco leitoso que se tingia de vermelho à menos emoção, boca feita para o sorriso, olhos límpidos e ingênuos. Na verdade Geli se achava um pouco " abundante ' demais em suas formas. Seu tio fez um sinal para que ela sentasse perto dele.

- Venha, minha sobrinha, quero lhe mostrar uma coisa.

Assim que Geli, ele apontou para a foto amarelada de um rapaz segurando um bebê.

- Veja, somos nós dois!

Geli olhou a foto e deu uma alegre risada.

- Sou eu? Nossa... como eu cresci!

- É verdade. - concordou Adolph encarando-a.- Será que agora você ainda caberia nos meus braços?

Geli ficou vermelha como um tomate. Angela continuava a folhear o álbum, alheia ao clima que se formava entre os dois.

- Você chorava muito quando seus primeiros dentes estavam nascendo, Geli. - recordou sua mãe. - Então um dia o mano Adolph foi nos fazer uma visita, começou a embalar você, e você dormiu como um anjo! Você só ficava quieta nos braços dele... lembra disso, mano?

- Como havia de esquecer, mana? - respondeu Adolph pensativo. Geli baixou a cabeça e deu um sorriso vago. Elfriede avisou que o jantar estava servido.

A refeição estava muito boa. Após o segundo copo de cerveja, o embaraço inicial de Geli se dissipou e ela conversava e gracejava com seu tio. Uma grande conexão se estabeleceu entre os dois, como se tivesem vivido sempre juntos.

-Tio Adolph, seu bigode está sujo de nata! - disse Geli rindo muito ao final da sobremesa.

- Geli, tenha modos! - repreendeu Angela. - Você não é mais criança.

Adolph começou a rir às gargalhadas, o que era muito raro acontecer.

- Deixe a menina, mana. - respondeu. Fico feliz que ela se sinta à vontade comigo! - Ele se inclinou na direção dela. - quer limpar para mim, por favor, Geli?

Geli pegou o guardanapo de linho, mas desistiu. Passou os dedos de leve no bigode de seu tio e lambeu em seguida. Então foi ele que sentiu uma descarga elétrica pelo corpo todo... seus olhares se encontraram. O coração de Geli batia forte. Angela começou a tirar a mesa e rompeu o encanto.

- Venha me ajudar, Geli.

Adolf levantou-se da mesa e ajeitou a gravata.

- Bem, preciso sair agora, mas não vou me demorar. Boa noite, mana, boa noite, Geli, e espero que sejam muito felizes aqui comigo!

- Boa noite, tio Adolph. - respondeu Geli, e trocaram outra secada mútua antes dela seguir a mãe e Elfriede.

Apesar de estar cansada da viagem, Geli custou muito a dormir naquela noite. Ouvia sua mãe ressonar no quarto ao lado. A jovem se remexia inquieta na cama, aguardando no silêncio da noite o motor de um carro que não vinha. Onde seu tio teria ido? Com quem estaria naquele momento? Geli ainda era virgem, inclusive na boca, nunca fora beijada por um homem. Desde a menarca sentia calores no útero, desejos estranhos e pecaminosos, fogo entre as pernas. Ela sentia alívio ao se tocar, mas depois ficava a sensação de ter feito algo errado e sujo. Em Linz tinha amigas casadas, que lhe contavam coisas... o que seu tio estaria fazendo numa hora daquelas? Geli continuava a se revirar na cama. Tocou-se e sentiu a vagina toda molhada. Ouviu o Ford que se aproximava da casa;. Seu tio Adolph chegara. Geli então sorriu e adormeceu.

Maryrosetudor
Enviado por Maryrosetudor em 13/10/2014
Reeditado em 20/10/2014
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