Meu doce pecado

Capítulo 1

O encontro

''No tic tac do relógio, me retorcia na cama. Virei para o lado, olhei e eram cravadas 3:00 da manhã. A insônia me consumia nessas últimas semanas, tudo por um único e suave motivo''

Sarah Williams, era uma linda jovem de 20 anos, 1,65 de altura, branca, cabelos castanhos claro na altura da cintura, olhos cor de mel e uma boca de formato sedutor, e um corpo com formas bem voluptuosas. Era inteligente, adorava escrever e cursava psicologia.

Sedutora e encantadora, não se deixava levar por falsos príncipes que apareciam pelo seu caminho, mais numa tarde de frio, ao sair para tomar um café tudo mudou.

Eram quatro e quinze da tarde eu saía de casa e caminhava em direção ao Café com Aroma que ficava a poucos metros de minha casa, o vento gelado batia sobre minha pele naquele dia nublado. As pessoas lotavam os bares e cafés da cidade para de alguma forma se aquecerem. Os casais de namorados se entrelaçavam nos bancos da praça. Caminhei sem pressa, pois queria aproveitar aquele clima, sempre gostei de dias frios. Enfim, cheguei ao café com Aroma, logo ao entrar me deparei com um homem muito vistoso, bonito, usava óculos, branco, tinha barba, tomava um café e lia um jornal. Eu não costumava ficar sem graça diante de homens, mais aquele me causou um certo impacto, me sentei em algum lugar que pudesse vê-lo, pedi um café e fiquei ali admirando sua beleza, era impossível não observá-lo, seu rosto, sua pele, cabelo, e boca me roubavam a atenção. Ficava ali estarrecida, como alguém como ele conseguiria prender meu olhar tão fixamente assim? Seria amor a primeira vista? Não, eu não sou do tipo que acredita nesse tipo de coisa. Na verdade não acredito em amor sem medidas, em cara metade. O amor é complemento, assim como o feijão é para o arroz, a manteiga é para o pão e a flor é para a abelha. Não existem metades de alguém andando soltas por ai, existem pessoas que em determinados instantes da vida chegam para acrescentar, te fazer transbordar de paixão. E era isso que meus olhos captavam naquele momento, rios de paixão sobre um desconhecido num dia frio, num café lendo um jornal.

Passaram-se poucos minutos ele se foi, era mais alto do que imaginei, fiquei tão perplexa admirando a criatura que nem tomei meu café de sempre. Também já não me importava mais, dentre os instantes que passamos no Café com Aroma, ele nem notou minha presença, enquanto eu o secava com todas minhas forças, ele secava faminto sua leitura no jornal. Paguei minha conta e fui embora, sai e não o vi mais, o vento frio continuava a bater nos meus lábios. Voltei para casa, retomei minha rotina de viver só, meus pais moravam longe e eu não tinha irmãos ou irmãs. Eu adorava viver sozinha, tinha muitas vantagens.

Capítulo 2

A surpresa

Passou-se uma semana, eu ia a faculdade e voltava pra casa, não era de muitas amizades, como disse eu adoro viver sozinha. Quando voltava da faculdade sempre encostava no Café com Aroma na esperança de rever meu leitor de jornais desconhecidos, eu entrava, sentava e lia jornais, não tinha dinheiro para pedir café todo dia, então o dono do lugar ia com minha cara e me deixava ficar e ler. Uma, duas, três semanas, todos os dias a mesma rotina, casa, Café com Aroma, faculdade, Café com Aroma, casa... e nada simplesmente nada dele. Será se havia desaparecido de repente? Não havia gostado do café? ou dos jornais? Impossível, o Café com aroma era bastante movimentado. Numa tarde estava voltando da faculdade e naquele dia resolvi ir direto para casa já estava perdendo esperanças em relação ao meu leitor de jornais, caminhava tranquila e de repente avistei de longe dentro da biblioteca o meu desconhecido do café. Será se ele desistiu dos jornais?

Fiquei pulsando de alegria e resolvi ir até lá, corri, para olhar de novo aquele rosto que me enlouquecia de desejos. Abri a porta lentamente, entrei....