CASUAL

O telefone tocou, Ângela atendeu com um sorriso.

Depois de poucos minutos de conversa, desligou num choro.

Acabou. Jairo não queria mais.

Por que chorava?

Afinal desde que decidiram “ficar” sabia que não deveria passar de “encontros oportunos”, sem compromisso.

Mas o tempo descortinou outra realidade e, mesmo sem querer, nutriu “algo a mais” pelo “ficante”. Afinal, o cara era bom de papo, atraente, descolado e muito agradável.

Agora, ele ligou e disse “Querer parar de trair a noiva”. Simplesmente assim.

Não teve como argumentar. Só chorar a solidão de uma escolha.

E assim, ficou... Triste...