foto de Maria Mineira
ENCONTRO NA CACHOEIRA
Letícia era uma moça muito bela e delicada, tinha vinte anos e
viera com a família, estavam ali passeando na cachoeira
que era perto da fazenda dos avós. Sempre faziam assim quando era período de férias, gostavam de preparar tudo, um lanche, algumas frutas, sucos e água. A cesta a mãe arrumava com carinho, para que nada faltasse.
Naquele domingo de verão sem chuva, tudo estava perfeito para um banho na água fresquinha que vinha do alto da montanha.
O pessoal se reunia, amigos, parentes e era bom demais passar
estas horas assim num descanso merecido.
A região da Serra da Canastra era muito rica em nascentes e
as águas ainda conservavam a sua limpidez .
Letícia, brincava com as irmãs mais novas e o irmão mais
velho, Igor. Ele estava sempre perto para ajudar a cuidar
delas, Wilson o pai deles assim ensinava, com devoção.
Iam chegando outras famílias, depois da hora do almoço,
porque havia um restaurante perto e muitos faziam a refeição
principal lá antes de vir nadar. Serviam um peixe muito
saboroso e já era tradição passar ali para degustá-lo.
Foi assim que Letícia conheceu Fernando, um rapaz mais
velho, tinha já trinta e dois anos e trazia a mãe e um irmão
mais novo, Felipe.
Chegaram, sentaram na pedra perto de Igor e Letícia, ficaram
por ali com os pés na água. Resolveram entrar no lago, nadaram um pouco perto da cascata.
Letícia também havia entrado e começaram a conversar, ali
entre as pedras.
Foi uma atração muito bonita, quando eles se olharam,
sentiram que gostavam um do outro, que havia algo mais
no ar.
Ficaram todos juntos, enturmados, Felipe fez amizade com Carolina e Cíntia, as duas irmãs de Letícia e a tarde passou rápidamente.
Quando anoiteceu ela convidou-os para irem até a fazenda,
para jantar, e ficar mais um tempo juntos.
A mãe deles aceitou, e foi apresentada aos pais de Letícia
que os acolheu com bondade. Dona Dora era uma mulher
atenciosa e gostava de receber visitas.
A fazenda era bem perto, cerca de dois quilometros, na estrada
de terra poeirenta. A família residia em Araxá, mas estavam
sempre ali desfrutando o lugar aprazível.
Ao chegarem estava tudo pronto para um jantar alegre e cheio
de pratos típicos do lugar. Uma fartura! Tudo muito gostoso,
feito por Cezarina, a cozinheira que estava na família há muitos
anos e vivia ali na roça.
Coisa boa era experimentar aquele tempero mineiro...
A avó de Letícia Dona Emerenciana, ajudava, fazendo os
doce típicos: goiabada, doce de leite, de mamão e abóbora.
O queijo mineiro da Canastra, conhecido como o melhor de
toda a região, estava na mesa também.
A mãe de Fernando, Dona Eulália quis saber como é que
o doce de mamão ficava assim verdinho e enroladinho
feito um caracol e seguiram conversando as três senhoras.
Seu Antenor, o avô de Letícia era bem idoso, mas tinha
um temperamento alegre e jovial, deixou-os muito à
vontade, conversando com todos.
A noite foi muito interessante para a família de Fernando,
mas eles tinham que ir embora, para a pousada em que se hospedavam, na cidade de São Roque de Minas.
Combinaram de se encontrar novamente na outra semana.
A moça estava ansiosa para rever o rapaz, mas a mãe dela
achava que ele era muito velho para ela. Ela ainda tinha
que se formar na faculdade, estudar e ele já era um aquiteto formado, trabalhava numa grande Contrutora em Franca.
Chegou o dia do encontro, Letícia foi novamente na cachoeira
mas sozinha, de carro, e Fernando a encontrou lá.
Estavam emocionados com a oportunidade de se verem à
sós, sem a presença das famílias, teriam tempo para conversar
mais, para ficarem juntos. Mas havia gente demais ali naquela
hora, crianças brincando na água, moços fazendo folia, mocinhas ouvindo música na beira do lago.
Eles então foram para o meio da mata que havia ao lado,
colocaram uma colcha no chão e ficaram ali sentados por
algumas horas.
Foi uma tarde maravilhosa, Fernando entendeu que aquela
moça ainda jovem era madura o suficiente para entendê-lo
para formar um par perfeito com ele e ela sentiu que ele era
o homem de sua vida. O momento em que a beijou, em que
a abraçou delicadamente, foi maravilhoso, uma sintonia
de almas, uma harmonia de pele.
Naquele momento perceberam que nada os impediria de
ficarem juntos para sempre. Nem a preocupação da mãe,
nem a diferença de idade entre os dois. O que importava
era aquele amor que sentiam e que os deixava felizes.
Lutariam por sua felicidade!
(Ainda estou revisando, acabo de criar esta história)
ENCONTRO NA CACHOEIRA
Letícia era uma moça muito bela e delicada, tinha vinte anos e
viera com a família, estavam ali passeando na cachoeira
que era perto da fazenda dos avós. Sempre faziam assim quando era período de férias, gostavam de preparar tudo, um lanche, algumas frutas, sucos e água. A cesta a mãe arrumava com carinho, para que nada faltasse.
Naquele domingo de verão sem chuva, tudo estava perfeito para um banho na água fresquinha que vinha do alto da montanha.
O pessoal se reunia, amigos, parentes e era bom demais passar
estas horas assim num descanso merecido.
A região da Serra da Canastra era muito rica em nascentes e
as águas ainda conservavam a sua limpidez .
Letícia, brincava com as irmãs mais novas e o irmão mais
velho, Igor. Ele estava sempre perto para ajudar a cuidar
delas, Wilson o pai deles assim ensinava, com devoção.
Iam chegando outras famílias, depois da hora do almoço,
porque havia um restaurante perto e muitos faziam a refeição
principal lá antes de vir nadar. Serviam um peixe muito
saboroso e já era tradição passar ali para degustá-lo.
Foi assim que Letícia conheceu Fernando, um rapaz mais
velho, tinha já trinta e dois anos e trazia a mãe e um irmão
mais novo, Felipe.
Chegaram, sentaram na pedra perto de Igor e Letícia, ficaram
por ali com os pés na água. Resolveram entrar no lago, nadaram um pouco perto da cascata.
Letícia também havia entrado e começaram a conversar, ali
entre as pedras.
Foi uma atração muito bonita, quando eles se olharam,
sentiram que gostavam um do outro, que havia algo mais
no ar.
Ficaram todos juntos, enturmados, Felipe fez amizade com Carolina e Cíntia, as duas irmãs de Letícia e a tarde passou rápidamente.
Quando anoiteceu ela convidou-os para irem até a fazenda,
para jantar, e ficar mais um tempo juntos.
A mãe deles aceitou, e foi apresentada aos pais de Letícia
que os acolheu com bondade. Dona Dora era uma mulher
atenciosa e gostava de receber visitas.
A fazenda era bem perto, cerca de dois quilometros, na estrada
de terra poeirenta. A família residia em Araxá, mas estavam
sempre ali desfrutando o lugar aprazível.
Ao chegarem estava tudo pronto para um jantar alegre e cheio
de pratos típicos do lugar. Uma fartura! Tudo muito gostoso,
feito por Cezarina, a cozinheira que estava na família há muitos
anos e vivia ali na roça.
Coisa boa era experimentar aquele tempero mineiro...
A avó de Letícia Dona Emerenciana, ajudava, fazendo os
doce típicos: goiabada, doce de leite, de mamão e abóbora.
O queijo mineiro da Canastra, conhecido como o melhor de
toda a região, estava na mesa também.
A mãe de Fernando, Dona Eulália quis saber como é que
o doce de mamão ficava assim verdinho e enroladinho
feito um caracol e seguiram conversando as três senhoras.
Seu Antenor, o avô de Letícia era bem idoso, mas tinha
um temperamento alegre e jovial, deixou-os muito à
vontade, conversando com todos.
A noite foi muito interessante para a família de Fernando,
mas eles tinham que ir embora, para a pousada em que se hospedavam, na cidade de São Roque de Minas.
Combinaram de se encontrar novamente na outra semana.
A moça estava ansiosa para rever o rapaz, mas a mãe dela
achava que ele era muito velho para ela. Ela ainda tinha
que se formar na faculdade, estudar e ele já era um aquiteto formado, trabalhava numa grande Contrutora em Franca.
Chegou o dia do encontro, Letícia foi novamente na cachoeira
mas sozinha, de carro, e Fernando a encontrou lá.
Estavam emocionados com a oportunidade de se verem à
sós, sem a presença das famílias, teriam tempo para conversar
mais, para ficarem juntos. Mas havia gente demais ali naquela
hora, crianças brincando na água, moços fazendo folia, mocinhas ouvindo música na beira do lago.
Eles então foram para o meio da mata que havia ao lado,
colocaram uma colcha no chão e ficaram ali sentados por
algumas horas.
Foi uma tarde maravilhosa, Fernando entendeu que aquela
moça ainda jovem era madura o suficiente para entendê-lo
para formar um par perfeito com ele e ela sentiu que ele era
o homem de sua vida. O momento em que a beijou, em que
a abraçou delicadamente, foi maravilhoso, uma sintonia
de almas, uma harmonia de pele.
Naquele momento perceberam que nada os impediria de
ficarem juntos para sempre. Nem a preocupação da mãe,
nem a diferença de idade entre os dois. O que importava
era aquele amor que sentiam e que os deixava felizes.
Lutariam por sua felicidade!
(Ainda estou revisando, acabo de criar esta história)
27/03/2014 09:46 - Maria Mineira
Seu conto ficou ótimo! A Cachoeira fica pertinho do lugar onde nasci, a 6 km da cidade de São Roque de Minas. Hoje o dono transformou o lugar numa reserva Natural da Cachoeira do Cerradão é uma RPPN ? Reserva Particular do Patrimônio Natural. As trilhas que levam à cachoeira têm sinalização interpretativa - plaquinhas de madeira identificam as principais espécies da flora. A visita pode ser feita diariamente (exceto às segundas e terças-feiras em baixa temporada) das 8 às 17 horas (9 às 18 horas no horário de verão). A foto eu tirei no mês de janeiro, numa visita ao local. Um abraço.