Incidente de Férias - (seriado parte 13)

Retornei ao hotel, mal entrei no quarto tirei a camisa, pois o calor era grande e me joguei na cama. O sono foi me conquistando e novamente sonhei com a minha linda Acnadum. Um sonho impregnado de delícias a ponto de acordar excitado, sentindo o perfume de Acnadum e dizendo: “eu te amo, não me deixe por favor”.

Aquilo já estava me preocupando pois aquela sensação de realidade era muito forte.

Eu só não embarquei na ideia de que estava surtado ao perceber que a minha camisa estava toda amassada nas minhas mãos e que o perfume de Acnadum estava de maneira marcante no colarinho.

Dei um pulo da cama, me coloquei a cheirar muitas vezes e fiquei totalmente arrepiado por identificar o seu perfume.

Aquela situação novamente mexeu comigo, se fantasia ou realidade, a verdade é que eu estava apaixonado e que não era por ninguém irreal.

Eu seria até capaz de fazer loucuras para tê-la muitas e muitas outras vezes comigo. O fato de estar diante de uma prova tão substancial me deixou muito animado e ao mesmo tempo impotente por não saber onde encontrá-la.

Fiquei ali cheirando e tentando não deixar que minha cabeça me tirasse os pés do chão, afinal aquela era uma prova cabal de tudo que se passou e que novamente me trazia uma nova esperança de vê-la, de tê-la, pra sempre.

Pensei no fato de que aquele perfume poderia ser de uma de minhas colegas do trabalho. Eu vivia “galinhando” todas e ainda estava com a mesma camisa. Não necessitei de esforço algum para concluir que não era de nenhuma delas. O perfume de Acnadum era único (continua na próxima edição)

João Azeredo
Enviado por João Azeredo em 12/03/2014
Reeditado em 12/03/2014
Código do texto: T4726234
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