O Dilema Sofrido Por Um Vampiro Final

Victor virou de uma vez, não ia deixar-se pegar de surpresa, sabia que não teria forças, mas não iria morrer sem lutar por sua vida, não agora que havia reencontrado o amor de sua vida. Já havia deixando-a uma vez e desta vez iria lutar com todas com as forças que ainda restava em seu corpo. Foi quando um dos vampiros mais velho, mais forte avançou agarrando-o de uma forma que não deixava duvidas que esse fosse o seu fim. Quando pensou que iria morrer o ser desceu de uma vez no meio deles com a espada na mão decepando a cabeça do velho vampiro matando-o. Depois avanço com tudo sobre a legião de vampiros que ficou parada sem ação ao ver o que havia acontecido com o chefe daquela rebelião que quando o ser avançou contra eles não se moveram o ser já chegou passando a espada rente ao pescoço deles matando vários ao mesmo tempo. Deixou alguns vivo dizendo vão agora, diga aos outros para não atentar nada contra a vida do Victor, porque o Ser Superior está de olho. Mas uma desobediência não irá sobrar nenhum de vocês porque assim como eles os criou Ele dá cabo de vocês. Acabando de dizer isso se virou para Victor que também estava paralisado com a cena que tinha acabado de ver, dizendo volte a se alimentar porque logo a Celeste acorda, com essas palavras sumiu em meio ao nevoeiro do forte frio do Pólo Sul.

Passando trinta dias deste acontecimento estava Victor e Celeste sentado nas lindas cadeiras que foram preparadas no jardim da fazenda do seu Queiroz para o casamento de Verne com Verônica, todos da família estavam muito felizes com essa união porque sabia o quanto Verônica estava feliz por se casar com aquele homem por quem seu coração havia se apaixonado. Celeste olha para o lado e vê sua família sorri para eles e em troca recebe um olhar hostil da parte deles. Então olha novamente para aquele cenário em que será realizado o casamento, pensando que o dela havia sido há quinze dias atrás só esteve presente o juiz de paz, Verne e Verônica como testemunha dela e seu Queiroz com a esposa como testemunha do Victor. Mandou avisar a sua família, mas recebeu como resposta o silêncio deles. Chorou muito por isso Victor achou melhor eles realizarem o casamento sem festa e sem grandes alardes. Victor também avistou seu sogro com a família, acenou a cabeça em um comprimento e eles não responderam fizeram de conta que não tinha visto. Então ele pensou um dia meu sogro você irá dizer que sou o melhor genro do mundo. Porque amo sua filha há vários séculos, nem o tempo conseguiu apagar o amor que existia entre nós. E não irá ser você que foi escolhido neste século para ser o pai da minha amada é que iria conseguir apagar o amor que sempre nos uniu.

A cerimônia do casamento foi muito linda, Verônica estava deslumbrante em seu vestido de noiva, a festa foi uma das mais comentada e bonita de todo Boa Jesus. Com muita comida, danças típicas, a família da Verônica estava toda muito feliz, pois sabia que a filha iria ser muito feliz, também porque iria continuar morando bem perto deles, porque Verne havia comprado uma propriedade entre a fazenda de Victor e a deles. Em meio à tamanha felicidade estava Verne porque agora, a família dele estava completa, antes resumia somente nele e seu amo. Agora ele iria iniciar a sua própria família iria ter filhos, porque sua essência era puramente humana. Ao mesmo tempo em que ficava feliz pensando a respeito ficava triste por não saber se seu amo poderia ter filhos com a Celeste, não havia procurado isso a ele, quando conversaram longamente naquela noite em que ele acordou depois de dias inerte, faltou coragem. Pensou que poderia ofendê-lo com esse tipo de pergunta, porque sabia que ele poderia ficar muito magoado, porque o filho que teve no passado com a Celeste não pode conhecer, não pode pegá-lo no calo nem dizer esse é sangue do meu sangue. Essa felicidade também atingia Victor por saber que agora o Ser Supremo iria permitir que ele vivesse sua história de amor com a mulher que amou a vida toda. Aquela nuvem negra que atingia a felicidade deles no momento iria passar, quando a família de Celeste visse como ela era feliz ao seu lado iria aceitar porque era fato o amor que os unia não tinha como negar.

Prólogo

Victor volta do Pólo Sul onde havia ido alimentar-se como fazia a cada trinta dias. Desta vez esteve lá para se alimentar das outras vezes ia até lá porque gostava da companhia dos animais fazia bem a ele, como também aquela temperatura gelada o confortava por ter vivido por muitos anos com o sangue frio, com a temperatura do corpo sempre gelada. Desta vez não foi direto para cama como fazia sempre ficou olhando para o infinito através da janela pensando em sua vida, em como sua felicidade estava completa. O pai da Celeste tinha voltado a falar com ela, o tinha recebido como um genro querido depois de ver e ouvir tanto a Verônica como a família dela contar o tanto que a Celeste era feliz em como ela era trata com uma rainha pelo Victor que só faltava adivinhar o que ela queria. Também pensou em como o Ser Supremo tinha sido bondoso para com ele ao reverter o seu estado de um ser das trevas para um que pudesse viver entre os humanos novamente levando uma vida quase humana.

Estava sempre observando a maneira de agir dos humanos para poder reaprender, em outras Verne em segredo longe dos olhos tanto da Celeste como da Verônica ia ensinado a ele. Pensou daqui a nove meses meu filho iria nascer mesmo Celeste não sabendo ainda. Ele já sabia que ela estava grávida que estava esperando um filho seu, só não sabia se ele iria ser totalmente humano, por ele agora vivia como um humano. Como vampiro ele jamais poderia ter engravido a Celeste porque seu esperma era gelado como o sangue que corria em suas veias era. Só não sabia se iria envelhecer como a Celeste. Se iria morrer como os morriam ao ficarem idosos. Isso o preocupava muito porque sabia dentro de si que não conseguiria mais viver sozinho depois que a Celeste se fosse. Porque não sabia o que o Ser Supremo tinha reservado para ele após esse dia. Como também pensou quando esse dia chegar eu que vou tomar a minha decisão não irá ter dilema nenhum par decidir. Tenho a espada que era minha quando foram cem por cento humanos e era um guerreiro de valor, se a Celeste se for e eu ficar já sei o que fazer que seja simplesmente me jogar sobre ela como um samurai e degolar meu pescoço. Sei que quando chegar este dia, o Verne também irá morrer, porque ele só vive quanto eu viver, mas penso que ele também não irá querer ficar aqui sem a sua Verônica. Estava tão absorto nesta linha de pensamento que não viu Celeste se aproximando, só a viu quando ela o abraçou dizendo você esta gelado, não está com frio. Ele respondeu que não a puxando para si a sentando em seu colo e abraçando-a, nesta posição ficaram os dois olhando para fora da janela observando o sol nascer no horizonte pensando que havia um futuro a espera deles.

Fim

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 23/02/2014
Código do texto: T4703591
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