NO DECORRER DA VIDA
NO DECORRER DA VIDA
O grito admoesta sem alaridos, mas com ternuras no âmago do meu coração corre sangue pulsante, no entanto, ardiloso. Não filo os defeitos alheios. Fitá-los é uma ação negativa. Traz-lhe aborrecimentos. Cheio de arroubo eu sempre estarei provocando balbúrdia, talvez incitando o inimigo belicoso a se transformar num besugo. Saiba que a sua mente é o melhor remédio para todos os males.
Ela comanda todas as células do seu corpo, controle-se. Lembre-se de que todos nós cometemos erros. Sofre com isto? Busque a correção. Aqueles que praticam a curra devem ser severamente punidos, pois não são dignos da vida social, podem dilapidar vidas alegres transformando-as em tristes com aspectos melancólicos.
Procure andar sempre dândi sem ser espalhafatoso, nada de engodar, pois nos levam a cretinice.
Não almejamos o fenecimento e sim nos tornarmos fugazes, fleumáticos, mas com pensamentos frugais. Ás vezes nos tornamos fleumáticos procurando homizios no ígneo, ser ignóbil nos deixa implícito, insolente e vamos levando tudo de roldão como se fossem uma irrupção. Todos somos falíveis. Calar ante os erros alheios é amor no coração. Estamos incólumes, somos inócuos, temos jaezes e procuramos ficar janotos e justapor os nossos desejos a todos outros sentimentos, somos loquazes, mas às vezes a nódoa pode manchar as nossas atitudes pueris.
Quando estamos tristes nos sentimos meios pachorrentos, mas o pacóvio não nos assusta, pois sempre fomos e sempre seremos parcos em nossas atitudes. Triste do homem pedante, pernóstico, perdulário, que pensa ser perene, causa tristeza, dó, intolerância de outras pessoas. A vida não é para ser “suportada” ou “aguentada”, ela tem que ser “vivida”, louvada em seu conteúdo belo e atraente. Gostamos de permutar e desejamos que todos saiam do mal e absorvam o bem. O homem deveria ter atitudes petizes para que o seu espírito seja sempre benevolente e que suas atitudes agradem todas as pessoas.
A experiência da vida e o tempo deixam-nos plissados com atitudes de vasculhar, perscrutar tudo que vemos pela frente. Caminhando pândego deixamos de (ser) sermos pérfidos mantendo-nos recônditos dos nossos inimigos e a vontade é de ruar sem rumo e sem destino. De levar tanto sol pelas nossas andanças ficamos rubicundos, pois queremos mostrar a todos que somos sumidades e suscito e jamais vamos tergiversar. Muitas vezes diante do medo ficamos taciturnos, tênues, quando alguém nos aporrinha ficamos de veneta.
Procuramos mudar sempre, mas a insegurança maltrata e nos faz infeliz. As esperanças se esvaem sem proporções e o nosso coração se recata em nossas ilusões. Falando de mim almejo um dia a felicidade para sarar as feridas do meu coração. Posso me transformar num poeta maluco por natureza. Poeta maluco eu queria ser e do puro vinho quero provar, para minha mente esclarecer essa bebida vou tomar. Sem regras medidas e proporções, apenas para imantar os versos, de alegrias, tristezas e ilusões.
Apondo lado a lado versos e reversos, de ideias desconexas vivem os poetas. Poetas e poetisas falam de amor com tanta lucidez que não me esqueço duma só vez de perguntar. De onde venho, de onde vim? Nasci, cresci e estou no mundo presente. Cumprindo uma missão árdua destinada para mim, O Pai dos Pais, Onipresente, Onipotente e Onisciente enviou um anjo para nos dizer que nunca existirá fim.
Quero encontrar um amor e ser eternamente feliz. Para isso, chorei, gritei e implorei bastante.
Não me deste nenhuma atenção, hoje, mais clamo imploro um instante a sua atitude de mulher de grande coração. Eu amo, tu amas, ela me ama de coração. Flui flechado pelo cupido, no entanto, extrai o seu amor contido em forma de personificação. O meu temperamento sempre estará aposto e evoluído, em imantar com todas as raízes o afago do seu coração.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- FORTALEZA-CEARÁ