Gungaporanga.
Barra de São Miguel transforma-se num point turístico. O Brasil descobriu a beleza e os encantos da cidade de veraneio. Paulistas, mineiros e cariocas, passam a sonhar com férias na região de inigualável beleza e paradisíaca.
O clima é de festa, no final de tarde de sexta-feira, no luxuoso Hotel Gungaporanga. O hotel estava lotado. Sediava um congresso nacional. Advogados de vários estados ali se encontravam. Após a sessão solene, houve um coquetel oferecido aos congressistas pela diretoria da Ordem dos Advogados de Alagoas. Um conjunto musical de sambistas animavam o ambiente.
No outro dia, ao amanhecer, o advogado Jonata Lima, baiano, de São Salvador, terra de todos os santos e de todos os pecados, estava à janela do bangalô. Admirava a magnífica paisagem que estava à sua frente. Localizado no alto de uma falésia com vista para o mar de águas azuis e para o exuberante encontro da Lagoa do Roteiro com o Oceano Atlântico. O congresso não o contagia. Jonata prefere um livro e a piscina com borda infinita voltada para o horizonte. A vista é sensacional. Interrompe a leitura para apreciar uma bela mulher que acaba de deitar-se numa poltrona ao seu lado e oferece o corpo aos raios do sol. Morena, pele tão macia e reluzente, com pernas tão roliças tão perfeitas, seios abundantes, cabelos e olhos tão estonteantes e um sorriso encantador, é agradável aos olhos. Jonata de minuto em minuto, observava as feições esplendorosa de sua encantadora vizinha. Os olhares se encontraram, e cumprimentaram-se. Iniciaram um diálogo sobre amenidades. Mayara, consultora jurídica da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, conquista facilmente Jonata, convida-a para irem até à praia. Desceram a falésia, por uma trilha. Trocaram o primeiro beijo na belíssima praia do Gunga. Foi longo e suave. Muitos outros se sucederam, na Barra de São Miguel, onde foram passear de lancha. Transformaram-se em adolescentes. Jonata sentiu a necessidade de prolongar o encontro. Convidou Mayara para jantar.
À noite, no restaurante do hotel, beberam champanha francês e vinho branco. Os efeitos afrodisíacos da bebida se fazem sentir. Confidências são feitas e Mayara deixou-se conduzir ao bangalô. A intimidade foi absoluta e total. O feitiço de Barra de São Miguel, um dos mais conhecidos cartões-postais do país, na beleza de seus contrates, domina o casal numa amálgama inesquecível.