Leah
Quase 17:53.
Da varanda, um coração quase que inteiramente em pedaços observa o horizonte. Uma montanha. sob um céu azul-triste.Sobre um mar azul-melancolia.
Dentro da casa falsamente aquecida por uma lareira imperial, um som familiar toca quase inaudível. Porém,com a loucura dos últimos anos já não se distingue se o som vem de dentro do quarto ou de dentro da mente.Um som de violões e 6 vozes se revezando entre si.De repente ,com uma brisa vinda do mar,os olhos fecham e a música muda.somente uma voz.mas ainda tantos instrumentos...de onde vêm?Esse com certeza são sons vindos de memórias quase tão longínquas quanto o horizonte que se observa.
Do nada, Leah já se encontrava sentada na poltrona. Se encolhendo nela em busca de um conforto que estofamento algum poderia dar. se sentia praticamente criança afogada na grandeza da poltrona.Sentia o cheiro o amado que ha tanto havia partido,mas talvez fosse outra armadilha mental de tortura.
Talvez fosse tarde demais para dizer Eu Te Amo e ouvir isso de volta de
verdade. Será que um dia voltaria a ouvir uma voz real?(de consolo,não de acusação porque estas já não considera mais tão reais.)
Tudo que Leah tinha no momento era uma voz ecoando e dizendo"me encontre junto a arvore.Me encontre no balanço.Eu sempre estarei lá,Meu Anjo."
Onde você esteve , todos esses anos?
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Este texto fara parte de um livro que eu tive o atrevimento de começar a escrever. espero que gostem do que vem por ai.