(BELA ÉS DOMINÓ!)

Dominó olhando vossa feição, sinto adentra na minha alma a luz da perfeição.

Dominó! Quando vejo-a, lumes dourados descem em formatos espirais.

Seu rosto puríssimo, transforma-se em uma candura celestial.

Lindas falenas prateadas cerca-a perenemente, imitem ondas ternas cheias de encantamentos.

Assim vejo-a bela Dominó! Coberta das Hortênsias da paz.

Sua candura, envolve-me no jardim suspenso do puro e verdadeiro amor.

Meus sentidos embevecidos contempla-a enternecido sua suave formosura.

Desde modo, sinto uma singela calma adentra no meu triste coração, de intensas peregrinações.

Foi no quarto das minhas solidões, por detrás dos cortinados das vidas que avistei ti oh! Dominó. Com seus cabelos ébanos olhares esmeraldinos caminhando placidamente nas aquarelas divinas.

Subitamente crepitou-se aquela majestosa aparição na alameda engalanada da castiça formosura.

Avistei augusta Dominó, sorrindo brandamente como querendo me dizer.

Esperai-me! Pois voltarei.

Foi assim neste ápice de ventura, que partiu Dominó há grande e divina flor sol da minha vida solitária!

AA. -------- J. ------- C. ------- DE. -------- MENDONÇA.

DATA. --------- 16. -------- 12. -------- 1977.