O TRAUMA DA PAIXÃO INTERROMPIDA
Da imensidão do Universo a luz viaja e faz liga com a retina de um jovem que está em uma janela olhando para a rua de alguma cidade deste planeta.
Ele aguarda alguém e acende algo que vivia ganhando e passando para frente, “uma presença”, uma pequena trouxinha que dava para fazer um baseado.
Ele se afinava mais com esta galera da contra cultura, mas o bagulho fumado mostrou que não era para ele, pois ele ficava mais paranoico e desestabilizado do que já era, enquanto que todos pareciam que ficavam numa boa.
Ali daquela janela ele olhava a sombra da noite chegando e que, vista do Universo, era a moldura perfeita de um quadro, e aquele jovem já sabia ser totalmente despreparado para esta vida, estava mais para o século XVIII, e por isso estava cada vez mais solitário e melancólico, pois não sabia por onde começar a destrinchar os nós que se apresentavam à sua frente, como acontece com muitos adolescentes.
Passar daquela janela seria entrar em um labirinto e aquela ponta de baseado era só mais um experimento que nada acrescentou, a não ser o conhecimento que o caminho também não era por ali.
Daquela casa ele saiu com a ótica de que o mundo girava em outra rotação que a dele, pois a paixão terminou mal,deixando fortes marcas.
E ai passou a viver sobre uma nova ótica e teve assim centenas de relacionamentos que não iam para a frente, pois procurava aquele sentimento que ficou na memória.
E chegando no fundo do poço da extrema solidão o auxilio lhe veio e ele voltou a senti-lo finalmente e assim desmitificou-o, pois desta vez ele exauriu-se em apenas uma semana.
Passou boa parte da vida procurando-o e agora sacou que uma relação interrompida abruptamente, e no auge, quando ainda somos imaturos, sempre deixará a impressão que teria sido a relação perfeita, mas é apenas uma ilusão, uma distorção, que pode nos acompanhar e nos atrapalhar pela vida inteira.
Um exemplo é o enorme sucesso (hoje um pouco fora de moda) que sempre fizeram os filmes com amores interrompidos, como Romeu e Julieta, O Guarda Costa, e outros que não me lembro e que faziam todo mundo chorar.
Foram sucessos, pois deixavam no ar a ideia do amor perfeito (que todos gostariam de ter) e que foi dilacerado abruptamente, mas que com as advercidades e a rotina do dia a dia poderiam morrer rapidamente, como no caso atual dele.
E assim a paixão é confundida com o amor, que corre em mares caudalosos e serenos, enquanto aquelas em mares revoltos causados por passagerias tempestades
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br
www.hserpa.prosaeverso.net
Da imensidão do Universo a luz viaja e faz liga com a retina de um jovem que está em uma janela olhando para a rua de alguma cidade deste planeta.
Ele aguarda alguém e acende algo que vivia ganhando e passando para frente, “uma presença”, uma pequena trouxinha que dava para fazer um baseado.
Ele se afinava mais com esta galera da contra cultura, mas o bagulho fumado mostrou que não era para ele, pois ele ficava mais paranoico e desestabilizado do que já era, enquanto que todos pareciam que ficavam numa boa.
Ali daquela janela ele olhava a sombra da noite chegando e que, vista do Universo, era a moldura perfeita de um quadro, e aquele jovem já sabia ser totalmente despreparado para esta vida, estava mais para o século XVIII, e por isso estava cada vez mais solitário e melancólico, pois não sabia por onde começar a destrinchar os nós que se apresentavam à sua frente, como acontece com muitos adolescentes.
Passar daquela janela seria entrar em um labirinto e aquela ponta de baseado era só mais um experimento que nada acrescentou, a não ser o conhecimento que o caminho também não era por ali.
Daquela casa ele saiu com a ótica de que o mundo girava em outra rotação que a dele, pois a paixão terminou mal,deixando fortes marcas.
E ai passou a viver sobre uma nova ótica e teve assim centenas de relacionamentos que não iam para a frente, pois procurava aquele sentimento que ficou na memória.
E chegando no fundo do poço da extrema solidão o auxilio lhe veio e ele voltou a senti-lo finalmente e assim desmitificou-o, pois desta vez ele exauriu-se em apenas uma semana.
Passou boa parte da vida procurando-o e agora sacou que uma relação interrompida abruptamente, e no auge, quando ainda somos imaturos, sempre deixará a impressão que teria sido a relação perfeita, mas é apenas uma ilusão, uma distorção, que pode nos acompanhar e nos atrapalhar pela vida inteira.
Um exemplo é o enorme sucesso (hoje um pouco fora de moda) que sempre fizeram os filmes com amores interrompidos, como Romeu e Julieta, O Guarda Costa, e outros que não me lembro e que faziam todo mundo chorar.
Foram sucessos, pois deixavam no ar a ideia do amor perfeito (que todos gostariam de ter) e que foi dilacerado abruptamente, mas que com as advercidades e a rotina do dia a dia poderiam morrer rapidamente, como no caso atual dele.
E assim a paixão é confundida com o amor, que corre em mares caudalosos e serenos, enquanto aquelas em mares revoltos causados por passagerias tempestades
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br
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