Dois Amigos e um Segredo- Parte 5

A luz do abajur estava acesa no quarto, a cama de casal desfeita, Andrei não ligava para essas coisas. O que dizer num momento daqueles? Qualquer palavra era inútil. Nada se ouvia além do barulho distante da movimentada avenida e a respiração pesada de ambos. Carregava Leon como se ele fosse uma criança, ou talvez uma noiva... deitou-o com todo o cuidado, e os dois ficaram se olhando, fascinados, por um momento, como se nunca houvessem se visto antes. Andrei começou a despir seu amigo devagarinho. Abaixou-se e tirou seus tênis. Tirou sua camiseta banhada de suor, e começou a abrir seu cinto... puxou para baixo suas calças jeans stone wash. Leon respirava arfando, com os lábios entreabertos. Andrei acariciou-o devagarinho por cima da cueca, antes de livrá-lo dela também. Arrancou sua própria camiseta e a bermuda, ficou nú. Não gostava de usar cueca. Os olhos negros de Leon devoraram seu corpo com uma luxúria que quase podia ser tocada com a mão. Puxou Andrei para si, procurou sua boca, suas mãos percorriam aflitas seus cabelos, suas costas...

Andrei deitou-se sobre o corpo do amigo, como se ele fosse uma mulher. Começou a beijar seu pescoço, brincando com aquela tatuagem tribal que ele tinha, lambendo, sugando... achou que Leon tinha a pele macia e um gosto e cheiro muito bons. Ouvia-o gemer alto, era excitante... era inesperado. Mas Andrei estava meio fora de si, estava drogado, bêbado, com raiva da mulher e tomado pelo desejo. Agora não havia como voltar atrás, haviam entrado por um caminho sem volta.

Desceu mais um pouco, começou a sugar os mamilos de Leon, como se estivesse mamando nele. Era a primeira vez que Leon recebia essa carícia e isso terminou de enlouquecê-lo. Rolou sobre o corpo de Andrei, invertendo as posições. Beijou loucamente os pelos do tórax de seu amigo, depois sua barriga, e foi descendo, até alcançar seu membro duro e pulsante...

Andrei fechou os olhos, quando sentiu aquela boca quente e molhada sugando seu sexo. Segurou a cabeça de Leon entre as pernas, não queria que ele parasse nunca mais... ah, mas que boquete maravilhoso, pensou, o melhor que já recebera na vida. Começou a gemer alto e suspirar, sentiu que ia gozar, e então afastou o outro brandamente... Leon encarou-o com doçura e entrega e virou-se de bruços na cama. O suor escorria dos corpos de ambos.

Andrei tinha medo de machucá-lo, mas não tinha como parar... lembrou-se que tinha um tubo de lubrificante íntimo na gaveta ao lado da cama. Debruçou-se e o pegou. Colocou um travesseiro debaixo do corpo do amigo, que o aguardava com total abandono, e começou a lambuzá-lo com o KY. Aquela fenda tão apertadinha, ia ser muito complicado... mas passou por sua mente que seria melhor acabar com aquilo de uma vez. E o que seria deles, a partir daquela noite?

Não quis mais pensar... colocou seu membro entre as nádegas de Leon, e brincou um pouco assim, ainda temeroso... sentia o coração do outro batendo apressado. Então o segurou firme pelos quadris e o penetrou com um movimento só.

Pronto, estava feito... Leon estremeceu e cravou os dentes nos travesseiros. Andrei permaneceu imóvel dentro dele alguns instantes, depois começou o movimento de vai e vem, devagar a princípio, depois mais rápido. Leon agora se movia e o empurrava mais para dentro de si, enquanto Andrei continuava a sugar seu pescoço para fazê-lo esquecer da dor. Sentiu que o outro pegava sua mão e a colocava em seu próprio membro, duro como uma pedra. Andrei começou a masturbá-lo, sentindo que não poderia se aguentar muito tempo mais dentro daquele buraquinho apertado e quente.

- Vou gozar, cara... - disse baixinho no ouvido de Leon.

E aumentou o ritmo, entre gritos e gemidos abafados, enquanto Leon sentia-se inundado por uma onda quente, e então começou também a estremecer e gozar, derramando seu gozo nos lençóis...

Os dois amigos caíram, exaustos, sobre o colchão.

Maryrosetudor
Enviado por Maryrosetudor em 07/12/2013
Reeditado em 04/12/2014
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