Dê você mesmo o titulo.

Ela voltava da igreja. Estava chovendo e era 14 de novembro. Isso a deixava emocionada já que lembrava sua banda preferida. Isso também a deixava triste. Ela só não imaginava que isso iria mudar.

Era uma avenida muito movimentada e ele tinha perdido o celular. Tinha esquecido o relógio em casa e estava muito atrasado pro jantar.

Ele parou uma certa mulher e perguntou a hora. Essa mulher estava olhando para o chão. Os olhos dela encontraram os dele. Ela decidiu que não voltaria para casa enquanto não conversasse com ele. Ele não poderia recusar. E então foram.

Falavam sobre tudo: o que aconteceu depois que eles se separaram, os planos para o futuro... Então ele falou no motivo. Ah esse motivo! Ele sempre ia acusá-la pelo que aconteceu com eles. Ela sempre ia se enraivar e meter a mão na cara dele. E foi isso que aconteceu. Eles brigaram, gritaram no meio da rua, ele falou merda de novo e ela armou a mão. Ele segurou e a puxou para si. Ele pediu desculpa enquanto ela ardia de raiva. Os narizes deles encostaram e não houve mais palavras. Só pensamentos. Ela pensava na gripe que ia contrair e ele no quanto a avó ia ficar brava.

Eles esperavam algum dos dois parar o beijo. Nada. O desejo era tão grande que não podia ser cessado.

Com toda certeza, no outro dia eles estariam com febre. Com toda certeza, eu não sei mais o que dizer.

Lafayette
Enviado por Lafayette em 03/11/2013
Código do texto: T4554907
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