Ver e sentir

Caminhava para o almoço sentiu a presença dela e simultaneamente ergueu o olhar.

Era Ela que estava a alguns passo, vinha apressadamente em sua direção.
Ele sentiu o coração disparar e abriu seu melhor sorriso.
Ela passou sem notar sua presença.
Doeu, doeu e  doeu...que nem consguiu falar... ficou procurando explicação.
E havia, pensou, estava apresada e naturalmente não o havia percebido, não fora um gesto premeditado, apenas não tinha sido visto, era perfeitamente compreensível  não ser percebido em um passeio público cheio de gente correndo para o almoço. Havia uma explicação lógica e ai estava uma explicação plenamente racional.
Mas o coração, não se engana, não ser visto poderia ser aceitável, mas não ser sentido não havia como aceitar.
Definitivamente não era amor. Doeu, doeu e doeu...,muito, mas muito além do que poderia imaginar, sabia que nem a morte poderia amenizar.
Jaìr A Paùlétto
Enviado por Jaìr A Paùlétto em 27/09/2013
Reeditado em 01/11/2013
Código do texto: T4499958
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