O Dilema Sofrido Por Um Vampiro 9ª Parte
Em quanto os sentinelas se agrupavam para atacar de uma vez só, o ser diz para Victor que ele teria que ficar só por uns minutos porque ele teria que ir resolver um problema que estava por acontecer mais voltaria logo. Assim que terminou de falar, soprou na alma dele a congelando na mesma hora retornando ao tempo presente deixando Victor estático, saindo em direção ao local que Verne estava. Verne pensou que estava tento uma alucinação ao ver aquele ser alado na sua frente com uma espada em uma das mãos em sua frente, penso o que um anjo estava fazendo aqui? Porque ele logo viu que era um anjo pois mesmo tendo sido criado por um vampiro sabia que o Ser Supremo que os vampiros falavam era Deus, aquele ser que estava a sua frente era um anjo. Como também pensou o que um anjo tem haver com uma guerra entre vampiros? Passou por sua cabeça um milhão de perguntas de uma vez só.
Mas pensou preciso deixar essas perguntas para depois porque agora preciso me concentrar porque a luta irá ser grande. Pois além de lutar contras esses seres criados pelos vampiros agora devo também lutar contra um anjo. Posso até vir a tombar em combate, mas vou morrer lutando isso é certo, quando perceber que minha hora derradeira chegou, desço até o sótão, acabo com a vida daquele que sempre tive como um pai e dou cabo da minha também. Logo agora que pela primeira vez pensei em viver a minha vida de humano bem normal, porque pela primeira vez na vida senti vontade de construir um lar com uma mulher. Sacudiu a cabeça para voltar a se concentrar no combate que iria travar porque as sentinelas estavam avançando com uma ferocidade enorme. Viu que o anjo levantou sua espada também se preparando para lutar ficando em posição de combate foi aí que percebeu que o anjo iria lutar do seu lado.
Quando as sentinelas chegaram antes de atingir o chão centenas deles ia caindo e virando pó sem chegar perto dele. Já tinha visto muitas lutas entre vampiros mais nada se comparava com o que o anjo estava fazendo com eles, pois a cada rodada que o anjo dava acertava a cabeça de muitos de uma vez só, pensa o que é isso? Nunca Deus havia interferido nas lutas deles antes, Será que a inferência do anjo teria alguma ligação com o seu amo estar inerte daquela forma. Já não estava entendo mais nada, foi quando percebeu que todas as sentinelas estavam exterminadas sem nenhum deles chegar perto de onde estava. Viu quando o líder deles saiu voando para sair de cena e foi acorrentando por um fio mais fino que o cabelo de um ser humano, trazido para perto do anjo que levou a espada até o pescoço dele dizendo, esse é o último aviso do Ser Supremo da próxima vez se tentar algo, será o primeiro a ser desintegrado. Que ele jamais pensasse ou julgasse ser maior que o Ser Supremo porque não era pelo que havia acontecido naquele momento era para ele ter certeza que ele não era absolutamente nada que só existia porque o Ser Supremo permitia. Ao acabar de falar o soltou, dizendo agora suma daqui, só apareça se o Ser Supremo autorizar.
Verne viu e ouviu tudo de boca aberta sem entender nada, quando abriu a boca para dizer algo o vampiro já havia partido, caminhou em direção ao anjo para perguntar sobre o acontecimento, mas o anjo do mesmo jeito que havia aparecido desapareceu sem dar tempo para nada, caminhou até a sala pois refletir em tudo que havia visto e presenciado naquela noite, por mais que buscasse resposta não encontrava, foi quando se lembrou do seu amo desceu rápido para o sótão, lá chegando acende a luz olha para ele, leva um susto, porque estava parecendo que estava petrificado. Senta em uma cadeira perto da cama muito desorientado porque não sabia o que fazer, não sabia a quem recorrer para dar-lhe as resposta para o que estava acontecendo. A única pessoa que poderia lhe dar todas as respostas estava daquele jeito parecendo uma estatua de pedra. Então chora muito, chora toda angustia que esta dentro do seu peito, quando para de chorar, levanta a cabeça nota que o dia amanheceu.
Sobe os degraus do sótão, voltando para a sala, para arrumar a bagunça que deveria estar lá porque logo a dona Tereza a senhora que fazia os serviços domésticos iria chegar, não poderia jamais nem desconfiar que algo de anormal havia acontecido ali. Mas quando chega nota que tudo esta na mais perfeita ordem parecendo que nada havia acontecido, olha para o local onde havia ocorrido a luta tudo estava correto parecendo que somente mais uma noite normal e tranqüila havia passado. Desaba no sofá pensando será que estou ficando louco? Será que estou tendo alucinações? Porque como depois de madrugada terrível daquelas com muitas mortes tudo parecia normal, tranqüilo nem aquele cheiro terrível que ficava no ar após a desintegração das sentinelas havia.
Não teve tempo para mais nada porque ouviu barulho na cozinha, pensou dona Tereza chegou. Volta correndo ao sótão porque lembrou que havia deixando a porta aberta sem a estante que havia na frente dela para que ninguém visse a porta, porque aquele sótão era secreto. Nenhum ser humano poderia jamais saber da existência dele, porque não poderia ver o seu amo durante o dia quando estivesse oculto da luz do sol em sua forma primitiva e fragilizado por causa da luz solar, mas quando chega lá, tudo esta normal como se ele não tivesse deixado à porta aberta, com a estante empurrada de lado. Pensa será que estou ficando louco? Foi até onde guardava a chave da porta porque tinha certeza absoluta que havia deixá-a na porta, mas ela também estava guardada na gaveta secreta como se nunca tivesse sido tirada de lá. Fecha a gaveta senta-se à mesa atrás da escrivaninha e diz a si mesmo quero respostas para essa loucura toda.
Ao levantar os olhos da de cara com dona Tereza que olha assustada para ele, sorri sem graça para ela vê que ela tem um ponto de interrogação no olhar porque não havia entendido o que ele disse. Levanta-se vai até ela, dizendo dona Tereza não é com a senhora é que estou com um acumulo de trabalho e não consigo fechar uma conta aqui, enquanto não achar a resposta não vou sossegar. Com essa explicação ela se dá por satisfeita e vai cuidar dos seus afazeres, mais antes diz a ele que o café está pronto e na mesa. Ele sai para ir para a sala de jantar tomar o café da manhã, pensando que após comer as idéias entraria no lugar. Enquanto ele senta para se alimentar o anjo que estava invisível arrumando tudo, olha para ele volta até a parede do sótão atravessando-a indo até onde Victor está sopra novamente em suas narinas dizendo, vamos precisamos continuar nosso percurso porque você tem uma decisão muito grande para tomar em sua vida. Victor segue com ele, o dia do Verne transcorre dentro das normalidades, quando a noite cai volta depressa para o sótão ao olhar para o seu amo nota que seu semblante já não está mais petrificado como naquela manhã cai sentando na cadeira em completo desespero e sentido muito medo dentro de si..... Continua
Lucimar Alves