O Dilema Sofrido Por Um Vampiro 8ª Parte

Uma guerra sem trégua entre eles, que para não acabar com a raça, começaram a criar os colaboradores os seus soldados, eram seres criados com o único instinto de matar, destruir sem nenhum tipo de clemência que só obedecia a seus criadores. Eles foram criados em primeiro lugar pelos os que defendiam que deveriam continuar a sugar o sangue humano, isso se deu em um campo de batalha quando o líder deste grupo em vez de sugar o sangue de dois humanos que estava agonizante até o último suspiro não o fez, deixou dentro dele a pior proteína que existia em si. Assim nasceram os escravos da guerra. Dando-lhes o nome de sentinelas da noite, à medida que os iam criando, os deixavam de quarentena em uma espécie de incubadora até o momento que os libertavam para poderem lutar em seu lugar para tentar furar o cerco. Para fazer os que eram contrario a suas crenças a mudarem de lado ou morrerem. O que era para ser um achado glorioso para a raça do Victor foi para ele, a sua desgraça. Porque estava vendo os de sua raça em uma guerra de poder sem tamanho, em vez de deixar os humanos em paz os estava massacrando ainda mais ao fazerem deles seus escravos de guerra em vez de os deixarem descansarem em paz como era a vontade do Ser Supremo.

Verne estava sentando olhando para o seu amo, que em pouco havia mudado deste o dia que o achou quando se lembrou que já era sábado. Que havia sido convidado para uma roda de chimarrão na fazenda do seu Queiroz, estava pensando seriamente em não ir, quando se lembrou que a moça por quem estava encantado iria estar lá. Mesmo tendo evitado sempre o contato com mulheres humanas por causa do seu amo, porque sabia que se apaixonasse teria deixar toda a família que tinha. Como não queria vagar pela eternidade sozinho e por amar como a um pai o homem que o havia salvado da morte certa e não querer sair da sua companhia havia optado por ficar só por esses séculos todos. Mais desta vez em que havia conhecido esta moça, mesmo sabendo não iria ficar com ela mais ao mesmo tempo pensava que só de poder olhar para ela já se sentia feliz, foi nesta certeza que se arrumou todo para sair.

Quando chegou à casa do o seu Queiroz, seu olho de imediato procurou por ela, a encontrou em um canto da varanda conversando com sua amiga. Ficou encantado só em poder olhar, então se dirigiu até ao seu Queiroz para cumprimentá-lo e agradecer pelo convite, ele perguntou quando é que seu patrão voltaria de viagem, no que ele respondeu não tinha data certeza. Foi quando Verônica a filha de seu Queiroz e Celeste sua grande amiga se aproximou para cumprimentá-lo, seu coração bateu forte e feliz porque a moça por quem estava encantado e enamorado estava ali na sua frente. Para ele não existia moça mais linda e com um olhar deslumbrante em lugar nenhum além dela, sabia disto porque já haviam vivido vários séculos e nunca tinha encontrado com uma moça como ela. A tirou para dançar mais de uma vez naquela noite porque pensava que talvez aquela fosse a ultima oportunidade que teria na vida de poder fazer isso. Por que não sabia o que estava acontecendo de verdade com o seu amo, não sabia se a qualquer momento teria que partir, for embora, nunca mais iria olhar para aquela que tanto o havia encantado. Só sabia que naquela noite a queria sentir em seus braços, poder sentir o perfume que emanava do seu corpo, poder sentir o coração dela batendo de encontro ao seu. Mas em meio de uma dança e outra ficou com o seu coração triste porque ela com um lindo sorriso perguntaram pelo seu amo, queria saber quando ele voltaria. Ficou muito triste com essa atitude da parte dela, porque pensava que ela também havia se encantado por ele. Quando a roda acabou já de madrugada, foi embora com o coração partido.

Quando chegou foi direto para a sala, sentou na penumbra pensando em tudo que estava acontecendo com o seu amo e na noite maravilhosa que havia tido, mesmo que a mulher dos seus sonhos tivesse perguntando pelo seu amo. Foi quando ouviu e sentiu que os animais estavam inquietos, desceu rápido ao porão para ver se tudo estava normal com o seu amo viu que ele estava do mesmo jeito que o havia deixado, voltou imediatamente para a sala abriu um pouco a janela quando sentiu o cheiro inconfundível das sentinelas da morte. Fechou-a rapidamente foi até onde seu amo guardava as armas pegou uma, voltou para a sala. Se preparando para lutar, mesmo que fosse uma luta desigual não iria desistir assim facilmente, jamais iria deixar que pegasse o seu amo sem luta. Foi quando ouviu a voz do líder deles dizendo Verne saia não queremos matá-lo nem machucá-lo, precisamos de você para cuidar dos nossos negócios, só queremos o seu amo. Ele é tudo que nos interessa, ou melhor, o entregue para nós, sabemos que ele esta aí dentro, porque já o procuramos no Pólo, lá ele não estava. Verne nada respondeu só se preparou para lutar, poderia até morrer, quem sabe esse iria ser o seu fim, mais não seria um fim sem luta, porque jamais iria trair o seu amo. Não iria trair a quem tinha como um pai, não faria isso, lutaria, pensou essa noite poderia ser a ultima da sua vida, Mas sentir a mulher por quem meu coração se encantou nos braços só isso já valeu a pena ter vivido todos esses séculos. Pensou nela se preparando, quando ouviu novamente a voz do líder deles novamente dizendo Verne sei que está aí dentro, posso sentir o seu cheiro, não resista não quero de verdade não quero machucá-lo, pense bem do meu lado você poderá ter um grande poder e ficar muito rico. Estava bem se é assim que você quer assim será e fez sinal para as sentinelas avançarem.... Continua.

Lucimar Alves

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Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 08/09/2013
Reeditado em 14/09/2013
Código do texto: T4472764
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