Procurando a felicidade
Você viu a felicidade por aí? Ele saiu perguntando para todo mundo. Parava, olhava bem para o rosto da pessoa e perguntava de novo. Parecia desesperado, embora tivesse um restinho de esperança. Por que a pressa? Por que a aflição? A gente sempre acaba encontrando a danada, não há tanta necessidade de correria.
Uns olhavam desconfiados, outros achavam que ele era louco, outros olhavam com pena. O rapaz parava todo mundo na rua e fazia a mesma pergunta. Um ou outro, na pressa, ficava irritado com aquela chateação. Quando passou por um restaurante, porém, alguém o chamou e convidou-o para sentar. Era um daqueles lugares que têm mesas na calçada.
-Calma, jovem. Eu posso ajudar.
Era um senhor de alguma idade, barbudo, bonachão. Daria para apostar, com boa chance de ganhar, que ele tinha sido um hippie nos anos 60.
Começou a explicar que ele, também, lutara para encontrar a felicidade. Passou pelas drogas, pela luta por ideais, pela religião, pelo fanatismo, pela razão. Demorou muito, mas finalmente a encontrou.
O jovem , porém, que inicialmente estava prestando atenção, agora parecia distante. Parecia desligado das palavras daquele senhor. Estava procurando com os olhos no final da rua, do outro lado. Assim como se a felicidade estivesse andando por aí, solta, disponível, e não nas palavras do barbudo. Este, porém, continuava. Estava explicando agora que a verdadeira felicidade, ele a encontrou na meditação, ali mesmo, dentro de si. Ali é sua morada, seu ninho, seu berço. É só olhar para dentro de si mesmo, para seu interior. Palavras bonitas e profundas, posso garantir.
Demorou um pouco para ele perceber que o rapaz não estava mais ali. Tinha saído, atravessado a rua. Conversava, agitado, com uma jovem. Parecia tentar explicar alguma coisa.
Finalmente, parecia que os dois estavam se entendendo. Houve um pedido de desculpas, um pouco de choro e, finalmente, um longo e carinhoso abraço. A namorada havia brigado com ele de manhã, tinha saído de casa dizendo que não ia mais voltar. Ele saiu desesperado atrás dela. Finalmente ele a tinha encontrado, dado as explicações e tudo estava esclarecido.
O nome da sua namorada era Felicidade e era ela que ele estava procurando. Ainda bem que a tinha achado. Viu, não é tão difícil assim! Às vezes, a felicidade está muito mais perto do que se imagina.
Você viu a felicidade por aí? Ele saiu perguntando para todo mundo. Parava, olhava bem para o rosto da pessoa e perguntava de novo. Parecia desesperado, embora tivesse um restinho de esperança. Por que a pressa? Por que a aflição? A gente sempre acaba encontrando a danada, não há tanta necessidade de correria.
Uns olhavam desconfiados, outros achavam que ele era louco, outros olhavam com pena. O rapaz parava todo mundo na rua e fazia a mesma pergunta. Um ou outro, na pressa, ficava irritado com aquela chateação. Quando passou por um restaurante, porém, alguém o chamou e convidou-o para sentar. Era um daqueles lugares que têm mesas na calçada.
-Calma, jovem. Eu posso ajudar.
Era um senhor de alguma idade, barbudo, bonachão. Daria para apostar, com boa chance de ganhar, que ele tinha sido um hippie nos anos 60.
Começou a explicar que ele, também, lutara para encontrar a felicidade. Passou pelas drogas, pela luta por ideais, pela religião, pelo fanatismo, pela razão. Demorou muito, mas finalmente a encontrou.
O jovem , porém, que inicialmente estava prestando atenção, agora parecia distante. Parecia desligado das palavras daquele senhor. Estava procurando com os olhos no final da rua, do outro lado. Assim como se a felicidade estivesse andando por aí, solta, disponível, e não nas palavras do barbudo. Este, porém, continuava. Estava explicando agora que a verdadeira felicidade, ele a encontrou na meditação, ali mesmo, dentro de si. Ali é sua morada, seu ninho, seu berço. É só olhar para dentro de si mesmo, para seu interior. Palavras bonitas e profundas, posso garantir.
Demorou um pouco para ele perceber que o rapaz não estava mais ali. Tinha saído, atravessado a rua. Conversava, agitado, com uma jovem. Parecia tentar explicar alguma coisa.
Finalmente, parecia que os dois estavam se entendendo. Houve um pedido de desculpas, um pouco de choro e, finalmente, um longo e carinhoso abraço. A namorada havia brigado com ele de manhã, tinha saído de casa dizendo que não ia mais voltar. Ele saiu desesperado atrás dela. Finalmente ele a tinha encontrado, dado as explicações e tudo estava esclarecido.
O nome da sua namorada era Felicidade e era ela que ele estava procurando. Ainda bem que a tinha achado. Viu, não é tão difícil assim! Às vezes, a felicidade está muito mais perto do que se imagina.
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