O Dilema Sofrido Por Um Vampiro 4ª Parte
Verne ficou muito assustado quando viu seu amo abrir toda a janela, porque pensou agora será o nosso fim, quando viu que não aconteceu nada com ele, é que ficou assustado de verdade pensando como seria isso possível. Quando foi abrir a boca para perguntar, seu amo fez sinal para ele se calar no que se calou, sem saber o que teria acontecido. Victor vai para o seu quarto trocar de roupa, mas antes de ir pedi para ele, selar um cavalo porque queria sair dar um passeio.
Foi fazer o que o amo pediu sem entender o que estava acontecendo, porque por mais poder que um vampiro tivesse. Jamais ele poderia sair ao sol, estava pensando nisto quando seu amo chega todo feliz, vai até a orelha do cavalo, falando com ele mansamente, dizendo, só queria dar um passeio, não posso sair como um vampiro durante o dia, por isso que precisa dele. Sai pelos campos da fazenda, parando sempre para conversar com os empregados, conhecendo cada um deles, depois vai rumo à cachoeira que havia na fazenda, chegando lá desce do cavalo para admirar a beleza do lugar. Por só ter visto a noite, ficou extasiado com tamanha beleza, ainda mais com o arco íris formado pelas águas, estava tão envolto pela a beleza que suspirou fundo, não vendo que aproximava alguém.
Levou um susto quando ouviu uma voz feminina o cumprimentou, virou-se, lá estava Celeste, com um ar sereno e um belo sorriso no rosto, ele ficou sem ação no momento que a viu, então ela disse a ele que gostava muito de ir até aquela cachoeira nos sábado à tarde para apreciar a beleza do lugar. Conversaram por um bom tempo até que ela disse que tinha que ir embora porque já estava ficando tarde. Ele quis acompanhá-la, mas ela disse que não, que o pai não gostaria de vê-la chegar acompanhada da cachoeira. Victor também foi para a casa sentido-se mais apaixonado ainda. Sabia que tinha que conquista-la e tinha que ser com se ele fosse um humano. Na manhã do dia seguinte mandou Verne até a casa de o seu Pedro o convidar juntamente com a família para uma roda de chimarrão no final da tarde. No horário marcado, eles chegaram, para a roda. Quando ele viu a Celeste seu corpo todo tremeu, olhou nos olhos dela, mais eles não dizia nada, era como se estivesse apagado para ele. Mas ele percebeu que quando ela olhava para outras pessoas seus olhos brilhavam, até mesmo quando olhou para o Verne os olhos parecia que tinha vida própria. Quando eles foram embora eles pensava como vou fazer para conquistar o coração dela, se ele parece de pedra. No outro sábado foi para a cachoeira a tarde para esperar por ela, quando chegou ela já estava lá apreciando a beleza do lugar, conversou com ela, ofertou uma flor que havia colhido no jardim de sua casa, ela agradeceu mais não demonstrou nenhum tipo de emoção. Aliás, perguntou foi por seu mordomo se ele estava bem, se nunca costuma ir até a cachoeira. Isso foi como um soco na cara dele. Voltou para casa uma sensação horrível na boca, quando entrou Verne veio com convite que o seu Queiroz havia enviado, para que fossem em uma roda de chimarrão no outro dia na casa dele. Chegando lá a família do seu Pedro estava também, ele deu um jeito de sentar ao lado da Celeste, para conversar e fazer a corte a ela, por mais palavras bonitas e carinhosas que falou ela não esboçou nenhum tipo de sentimento era como se aquilo não tivesse importância algum.
Já havia passado mais da metade do prazo que o Ser Supremo havia dado, ele ainda sentia que não havia alcançado o coração dela. Até que a encontrou na cachoeira, em um impulso resolveu roubar um beijo dela, mas ela não reagiu ao beijo dele, foi como se não a tivesse beijando. Quando ele se afastou ela perguntou pelo Verne, ele ficou quase louco, se despediu dela, dizendo que tinha um assunto urgente, foi embora bem depressa. Chegando a casa, esta ficou pequena para ele, parecia que o estava sufocando, quando ele trocou de roupa disse ao Verne que iria caçar, saiu rumo ao Pólo Sul, chegando lá pediu aos seus amigos para alimentar-se no que eles concordaram, quando acabou ficou sentado fitando o infinito para ver se acalmava, foi quando viu dois vampiros aparecer do nada. Ele soube na hora que eles estavam ali para matá-lo, os dois avançaram ao mesmo tempo para cima dele com uma fúria terrível, sua sorte é que ele estava forte porque havia acabado de se alimentar. Travaram uma luta terrível, quando um dos vampiros pulou em suas costas com o intuito de arrancar a sua cabeça, como era um vampiro muito experiente sentiu o pulo agachou, ele passou por cima ele acertou os pés nele, o jogando longe, para a sua sorte ele caiu junto aos leões marinhos. Que atacou o vampiro, o estraçalhando por inteiro, fazendo com isso com que ele se desintegrasse, com a morte de um dos vampiros matar o outro foi muito fácil porque nenhum dos dois tinha a mesma experiência que ele, era vampiros mais novos.
Agradeceu aos amigos pela ajuda, quando foi sentando para descansar eis que aparecem de uma vez só uns vinte vampiros, foi fechando-o no meio do circulo para não dar nenhum tipo de chance a ele, quando do nada o ser que havia dado a porção a ele, apareceu no meio do circulo com uma espada afiada na mão, o empurrou para baixo de si, foi dizendo aos vampiros, vocês violaram a lei do Ser Supremo, o qual tinha dito que não era para irem para aquele lado do planeta, aquela era uma zona proibida a eles, aquele era um assunto dele com o Victor, ninguém deveria se meter e muito menos tentar matá-lo, foi quando os vampiros mostraram as presas em sinal de desafio, indo para cima do ser que deu uma rodada com a espada na mão cortando a cabeça de todos de uma vez só, todos foram caindo e se desintegrando Quando acabou falou em alto e bom tom, rumo ao vento dizendo, isso sirva de lição para todos vocês, se algum mais quiser vir pode vir, porque o Ser Supremo não esta brincado, esta é uma área proibida para vocês, nenhum mais venha até aqui ou a outro lugar a trás do Victor porque eu irei à mesma hora e farei o mesmo. Todos os vampiros que estava lá trataram de sumir sem aparecer porque não queria ser desintegrado. O ser disse para o Victor voltar para o continente porque ele tinha uma decisão a tomar.
Victor voltou a sua casa muito impressionado com o que havia acontecido. Não sabendo o porquê do Ser Supremo estar agindo daquela forma, nas semanas seguintes, fez de tudo para conquistar Celeste. Mas, nunca sabia se tinha alcançado o coração dela, por ela nunca esboçar nenhum tipo de reação. Já estava quase louco com aquilo porque a amava muito, a queria para si, mas não como uma da sua espécie. Mas do jeito que ela era, porque o amor sentido chegava até a doer era um amor que sentia necessidade de protegê-la, de cuidar dela, ao mesmo tempo, quando ela olhava para ele não deixava transparecer nenhum tipo de sentimento. Quando ela olhava para o seu servo os olhos dela brilhava de uma forma toda especial. Isso o matava por dentro, essa agonia durou até o dia da sua decisão. Neste dia ele não saiu, ficou em casa a manhã toda. Pensando, andando de um lado para o outro como se estivesse sofrendo uma dor muito grande, tanto é que Verne não tinha coragem de perguntar nada. Aliás, saiu de perto foi ajudar os empregados da fazenda para ficar longe do amo, porque sabia que algo terrível estava acontecendo e ele não podia falar. Victor desceu para o porão pegou o frasco com a porção, olhou para ela, tomando a sua decisão, disse para si mesmo, não sei se a Celeste me ama porque o coração dela esta fechado para mim, mais eu a amo muito se for para viver ou vagar pelas sombras novamente prefiro por amor a ela deixar de existir, levando o frasco aos lábios e o tomando de uma vez só. Continua.
Lucimar Alves