Dia de Chuva
Foi num dia de chuva que, vendo você passar como sempre fazia para ir ao seu trabalho que te conheci. Somente sua pessoa, sua silhueta no reflexo da chuva que se esparramava na calçada, e me apaixonei perdidamente. Não houve voz, sorriso, apenas o semblante sério, mas lindo, de um rosto jovem e sem rugas, emoldurado por madeixas louras, olhos negros, corpo bem delineado pelas roupas de corte moderno e de bom gosto. Elegi você para ser a rainha de meu universo íntimo. Desde então não me canso de pensar em você. Nome? Posso dar qualquer nome, pois o seu nem ao menos sei. Nem imagino qual seja. Bom, imaginar eu imagino. É muito lindo, ah, se é lindo! Passam-se os dias, as semanas, meses e anos e você continua passando por aquela rua, que está gravada em minha mente.
A lembrança é de seu caminhar rápido olhando para o final da rua onde se encontrava o ponto de ônibus que você tomava todas as manhãs para ir ao seu trabalho. Lembro a cor do lenço que trazia protegendo seu rosto tão lindo e sério, seu guarda chuva, sua capa de chuva, trajes que aumentavam seu perfil sério. Você povoou meu universo masculino, preenchendo a imagem de mulher completa que sempre trouxe no meu íntimo. Estava sempre só, não cumprimentava a ninguém. Ninguém te abordava. Eu ali naquela padaria de esquina encostado no balcão tomando meu primeiro café da manhã, vendo você passar. Se tornou rotina diária, mesmo horário mesmo trajeto. Dias de sol, dias de chuva se alternaram e os meses correram velozes para o final de ano. Festas, viagens, mudanças, cidade nova, novos hábitos. Não vi mais você. Ficou gravada na minha memória, agora é só eu e a lembrança de você. Por onde anda? Sei que na minha mente você faz o mesmo percurso de sempre. Sempre vai fazer. Até quando não sei, mas vou carregar sempre a lembrança que conheci a mulher perfeita e a retive apenas na minha mente.
Foi num dia de chuva que, vendo você passar como sempre fazia para ir ao seu trabalho que te conheci. Somente sua pessoa, sua silhueta no reflexo da chuva que se esparramava na calçada, e me apaixonei perdidamente. Não houve voz, sorriso, apenas o semblante sério, mas lindo, de um rosto jovem e sem rugas, emoldurado por madeixas louras, olhos negros, corpo bem delineado pelas roupas de corte moderno e de bom gosto. Elegi você para ser a rainha de meu universo íntimo. Desde então não me canso de pensar em você. Nome? Posso dar qualquer nome, pois o seu nem ao menos sei. Nem imagino qual seja. Bom, imaginar eu imagino. É muito lindo, ah, se é lindo! Passam-se os dias, as semanas, meses e anos e você continua passando por aquela rua, que está gravada em minha mente.
A lembrança é de seu caminhar rápido olhando para o final da rua onde se encontrava o ponto de ônibus que você tomava todas as manhãs para ir ao seu trabalho. Lembro a cor do lenço que trazia protegendo seu rosto tão lindo e sério, seu guarda chuva, sua capa de chuva, trajes que aumentavam seu perfil sério. Você povoou meu universo masculino, preenchendo a imagem de mulher completa que sempre trouxe no meu íntimo. Estava sempre só, não cumprimentava a ninguém. Ninguém te abordava. Eu ali naquela padaria de esquina encostado no balcão tomando meu primeiro café da manhã, vendo você passar. Se tornou rotina diária, mesmo horário mesmo trajeto. Dias de sol, dias de chuva se alternaram e os meses correram velozes para o final de ano. Festas, viagens, mudanças, cidade nova, novos hábitos. Não vi mais você. Ficou gravada na minha memória, agora é só eu e a lembrança de você. Por onde anda? Sei que na minha mente você faz o mesmo percurso de sempre. Sempre vai fazer. Até quando não sei, mas vou carregar sempre a lembrança que conheci a mulher perfeita e a retive apenas na minha mente.
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Imagem do google
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