Tentação ( parte XCVI )
( continuação do capítulo anterior)
No dia seguinte Silveira voltou para visitar Ana Luiza, esperou por quase duas horas e no momento em que ele pensou que iam liberar para visitá-la, quem chegou foi o doutor Darci :
- Meu amigo Silveira, dona Ana Luiza está entrando em trabalho de parto, mas como o senhor é um homem consciente, eu prefiro falar-lhe , em lugar do senhor seu sogro, o estado dela é muito grave, ela está vivendo um quadro de eclampsia, o prognóstico é muito sombrio, e nessas circunstâncias não posso lhe afirmar o que poderá acontecer...
- E a criança, doutor?
- Ela também corre risco, mas vamos fazer todo o possível para preservar sua vida.
Silveira sentiu uma profunda fisgada no peito, a sua voz ficou embargada e ele começou a chorar. O médico entrou novamente e depois surgiu a enfermeira com um medicamento diluído em água e deu-lhe o copo. Ele tomou a poção mas a amargura não passou, só lhe restou muita moleza no corpo e com a impressão de que o chão estava longe dos seus pés.
Depois de uma longa e angustiante espera ele viu a enfermeira saindo e lhe perguntou:
- E então?
- O doutor já está chegando, vai lhe falar.
- Mas nasceu?
- Já lhe disse, senhor, o doutor está chegando.
O médico ainda demorou mais de uma hora, parecia um século, nesse intervalo havia chegado o senhor Adalberto e dona Augusta.
- Então, doutor?
- Infelizmente, senhor Silveira, nada pudemos fazer, ela e a criança se foram, meus sinceros sentimentos...
O médico virou as costas e o ambiente ficou inundado de dor, não havia como um consolar ao outro, todos choravam...
( continua no próximo capítulo)
( continuação do capítulo anterior)
No dia seguinte Silveira voltou para visitar Ana Luiza, esperou por quase duas horas e no momento em que ele pensou que iam liberar para visitá-la, quem chegou foi o doutor Darci :
- Meu amigo Silveira, dona Ana Luiza está entrando em trabalho de parto, mas como o senhor é um homem consciente, eu prefiro falar-lhe , em lugar do senhor seu sogro, o estado dela é muito grave, ela está vivendo um quadro de eclampsia, o prognóstico é muito sombrio, e nessas circunstâncias não posso lhe afirmar o que poderá acontecer...
- E a criança, doutor?
- Ela também corre risco, mas vamos fazer todo o possível para preservar sua vida.
Silveira sentiu uma profunda fisgada no peito, a sua voz ficou embargada e ele começou a chorar. O médico entrou novamente e depois surgiu a enfermeira com um medicamento diluído em água e deu-lhe o copo. Ele tomou a poção mas a amargura não passou, só lhe restou muita moleza no corpo e com a impressão de que o chão estava longe dos seus pés.
Depois de uma longa e angustiante espera ele viu a enfermeira saindo e lhe perguntou:
- E então?
- O doutor já está chegando, vai lhe falar.
- Mas nasceu?
- Já lhe disse, senhor, o doutor está chegando.
O médico ainda demorou mais de uma hora, parecia um século, nesse intervalo havia chegado o senhor Adalberto e dona Augusta.
- Então, doutor?
- Infelizmente, senhor Silveira, nada pudemos fazer, ela e a criança se foram, meus sinceros sentimentos...
O médico virou as costas e o ambiente ficou inundado de dor, não havia como um consolar ao outro, todos choravam...
( continua no próximo capítulo)