Um pequeno Anjo -- Parte I

Eu nem sabia o que se passava lá dentro entrei correndo e me deparei com ela sentada, com ás mãos na cabeça olhando desesperadamente, corri para abraça-la e ela me olhou como querendo entender o porquê, e eu, sem, saber tentei acalma-la , deitada em meus braços olhar vago e com um semblante triste e envelhecido, com um grito preço na garganta.

Passados alguns dias, há vi sentada na varanda olhando vagamente e tentando se encontrar, me aproximei e abracei , e perguntei.

- Ainda tentando entender? Ela, me olhou com aquele ar de quem nem sabia o que estava fazendo. De repente se virou e disse:

- O que será que eu fiz de tão errado, ele era novo e, vendia saúde , era tão pequenino porquê Deus, foi acontecer isso comigo? Ela agora chorava copiosamente e sem conter ás lágrimas, gritava dizendo que ela era culpada pelo seu falecimento.

Arthur um menino que foi o melhor presente que alguém possa ter recebido, quando Isabella engravidou, tudo o que havíamos sonhado estava acontecendo, planejamos nosso casamento nos mínimos detalhes e quando descobrimos que iriamos ter um menino, Isabella nem se conteve pôs, este era seu maior sonho ter um filho. Compramos tudo, escolhendo com amor cada coisa e quando ele nasceu, fizemos uma festa, aquele menino pequeno e só queriam que o protegesse, e nos olhava admirado. Arthur foi crescendo e nos enchendo de alegria, seu sorriso era contagiante aonde ele passava, ao completar 2 aninhos, percebemos que ele sentia- se fraco e quase não queria correr com seu cachorro ou brincar com ás outras crianças da escolinha, eu percebia e comentava com Bella e ela sempre dizia que o levaria ao médico, certa noite quando tomávamos banho ouvimos ele gritar, e saímos correndo para ver o que acontecia. Quando chegamos ao seu quarto ele estava sentado e vomitando muito, corri para abraça-lo, e tira-lo dali, Isabella atônica na porta olhava tudo lentamente, foi só quando gritei que ela correu para nos trocarmos e levar ele para o hospital. Chegamos ao hospital, em quinze minutos correndo para á emergência, uma das enfermeiras tomou nos braços e entrou correndo para a sala do médico sem nem fazermos á ficha pôs, Arthur, grita e vomitava muito. Minutos depois dele, ter entrado a enfermeira nos chamou e disse que os médicos pediram vários exames e que poderíamos acompanhar, Isabella que pouco falava agora estava pálida e tremendo pois ela era frágil quando se tratava de doenças pois perderá sua mãe muito nova vítima de um Câncer maligno. Quando Arthur terminou de fazer todos os exames o médico nos chamou pôs, já estavam com os resultados dos exames em mãos, sentamos e ouvimos o que os médicos diziam, nos assustamos quando o médico disse que nosso menino, estava com uma grave doença e que não resistiria há mais um ano, atônitos contendo para não chorar eu e Isabella nos abraçamos. Arthur desenvolveu uma doença chamada Neoplasia que é muito rara em crianças e a dele já estava em fase terminal.