A HISTORIA DE OLHOS QUE ME VEEM

CAPITULO 04

A cidade era pequena e em estilo medieval, as flores que nasciam nos vasinhos nas, varandas das pequenas casas exalava uma fragrância de saudade e nostalgia, era mágico como tudo naquele lugar a cidadezinha emanava uma aura de energia mágica, mas Sonia não entendia porque Quim não a beijara mas ela sem entender aceitava desde o inicio da viagem Quim mostrava-se cada vez mais romântico, afetuoso respeitador, era um verdadeiro príncipe mas ainda demonstrava tristeza nos olhos hora ou outra quando Sonia lhe flagrava, observando seus movimentos, após um banho quente e jantar farto na taverna próximo, ao andarem pelas ruas há noite fria mostrava como era difícil viver naquele lugar na idade media, a lua no céu, iluminava o lago de meio da cidade:

- é lindo como é lindo ver a lua nesse lago não é Sonia?

- é sim!

- está tudo bem? Você? Está calada? Seria ?

- Nada esquece! Estou bem só um pouco preocupada com você!

- comigo? Porque?

- no castelo hoje a tarde! Você, me deixou confusa. Me diga Quim o que realmente sente por mim?

- eu...- Quim fez uma pausa- eu gosto de você, eu sinto carinho afeto respeito...

- amor?

- acho que sim! Mas porque isso agora?

-estou viajando com você. Eu preciso saber o que se passa em seu coração em você! Eu tinha certeza que você iria me beijar, hoje mais cedo...

- bem que eu quis...

- porque não o fez?

- porque eu fiquei com medo de, estar errado de não ...

- fala por favor me ajuda a entender como duas pessoas que sentem o que sentimos hoje a tarde não se beijam, não se amam?

- eu não quero que você sofra por minha causa!

- sofrer?

- Sonia eu vou morrer!

-todo mundo um dia vai morrer!

- não você não ta entendendo! Eu vou morrer mesmo não sei quando mas vou morrer.

- você está doente? Me diz o que você tem?

- não quero falar nisso.

- olha a medicina tem muitos caminhos evoluímos muito podemos tentar... me diz o que você tem! Por favor?

- eu tenho pouco tempo... e quero que ele seja a seu lado... com você mas não se apega muito princesa eu não vou durar muito...

- então me deixa fazer esse pouco se inesquecível?

Naquele instante eles se olharam como da primeira vez, sentiram um calor no coração e foi como se no mundo só existissem eles dois, tudo parou, até uma ave noturna que voava pelo céu parou para ver aquele beijo com os olhos, nada de toque de lábios, era uma experiência transcendental a realidade.

Aquele sentimento era alem do conhecimento humano era mágico, sobre humano.

Apenas deles dois.

As mães se encontraram sob a mesa, os olhos cada vez mais perto a respiração era controlada como as batidas do coração, era como se o tempo tivesse feito uma pausa, para que eles finalmente se beijassem e fossem apenas um.

Aglae Diniz
Enviado por Aglae Diniz em 13/05/2013
Código do texto: T4288769
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