A HISTORIA DE OLHOS QUE ME VEEM

CAPITULO 03

Era como num sonho as flores eram mais lindas do que nunca parecia uma pintura as ramas de Era cresciam majestosas por sobre as grossas paredes do castelo, o lago com sua água azulada e limpa, pouco a pouca a nevoa que evaporava da água, ia dando um ar mais romântico e misterioso.

O portão que dava pra a sala principal estava aberto, Quim andava absorto em seus pensamentos, olhava tudo, do chão ao teto, com passada leves Sonia o seguia, ela também admirava a paisagem perdida no tempo, a tapeçaria ainda estava lá pendurada na parede do castelo, a mesa do salão principal permanecia arrumada como a espera das pessoas para jantar, o quadro com o brasão imperial acima da lareira, a espreguiçadeira no canto esquerdo, a armadura que ficava logo ao lado, a lenha ainda empilhada era como se eles pudessem voltar no tempo:

- eu consigo sentir o cheiro das ervas da princesa!

Disse Sonia fechando os olhos e puxando o ar pra dentro com força.

- escute o tilintar das espadas, consigo ouvir a voz dos guerreiros voltando da guerra... é mágico.. é esse lugar é mágico Sonia...

Ele andou até ela pegou sua mão com delicadeza e falou:

- my lyde! Dança comigo? Escuta a orquestra toca a nossa musica agora!

- como não meu senhor! Faço vossa vontade como se fosse a minha!

De olhos fechados o mundo se calou e ouviu-se ao longe o som de uma citara, a tocar alguma musica antiga, uma flauta mais suave completando a melodia, o sol ia se escondendo por trás da montanha era fim de tarde e o castelo estava escuro quando eles acordaram de seu devaneio, abriram os olhos devagar, a luz era pouca o sol ainda dava a penumbra do lado de fora quando eles se olharam estavam tão perto, a respiração era forte, os olhos se tocavam, as mãos de Quim tocavam a cintura de Sonia ela sentiu uma vontade imensa de beija-lo mas ele afastou-se...

- é tarde vamos sair a noite por uma região que não conhecemos é perigoso...

E conduziu-a pela mão até a porta, eles andaram muito, chegaram ao hotel onde estavam hospedados, Sonia ainda não entendia o porque dele não ter beijado-a.

Aglae Diniz
Enviado por Aglae Diniz em 03/05/2013
Código do texto: T4272424
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