Espinhos Que Não Ferem

Apresentando a inexistência da dor.

Vou lhe contar uma história, amigo, uma história que seria diferente se ocorresse com você, pois eu sou o personagem principal, o protagonista. É uma história verídica minha, somente minha, porque sou a exceção dos apaixonados, não há homem como eu.

Bem, foi na década passada aqui na cidade de Manaus, minha querida terra natal. Ela, que talvez seja a cidade mais quente do Brasil, serviu-me com exuberante fidalguia como um belíssimo pano de fundo para minha história de amor, da mesma forma que coloria de natureza às peças magníficas que se apresentam até os dias de hoje no palco daquele teatro. E você deve está pensando:

- Lá vem, mais uma história de amor!

Acalme-se! Esta é diferente. Pode ser que já tenha visto ou ouvido uma história com este mesmo tema, isso é bem comum desde quando começaram a contar histórias...

Eu estava no colegial e andava pelo centro com mais dois amigos, éramos inseparáveis, vivíamos participando de torneios interescolares de futebol e jogando vídeo game.

Era no tempo em que me interessei mais pelas garotas, mas logo vi que não era fácil ter em mãos quem você ama, eu acabara de apaixonar-me, porém, sem sucesso.

Aprendi a engolir mágoas e passei a cuidar mais de mim. Foi quando estava distraído, na frente de uma casa de jogos, na movimentada Getúlio Vargas que, avistei-a:

- Mas como és linda! Na hora falei.

Não acreditava no que via. Ela morava ali mesmo, no centro, mas em outra rua. Sei, porque a segui e a vi com um rapaz, que provavelmente seria seu namorado. Desviei meu olhar e fui embora, pois novamente havia de ter quebrado à cara.

- Que má sorte! Exclamei ao chutar uma pedra. Mas logo ouvi gritos, e a porta de um carro bater, e este veículo saindo em disparada, levava o namorado.

Olhei para o local e em minha direção aproximava-se cada vez mais, a linda garota chorando.

Pensei rapidamente:

- Tenho que pará-la! Preciso conhecê-la!

E aquilo parecia ser fácil, pois ela vinha ao meu encontro. Eu já sabia que estava apaixonado.

Quando chegou perto de mim, correu, justamente na hora que eu ia falar. No entanto, isso foi bom, a pergunta que estava em meu pensamento, seria:

- Tudo bem com você?

Provavelmente, levaria algo ruim como resposta. Segui-a, até a Praça Heliodoro Balbi, ou "Praça da Polícia" como é mais conhecida pelos manauaras. Ela sentou em um banco e magoadamente enxugava lágrimas que não paravam de brotar de seus olhos. Meus gloriosos pensamentos diziam-me que ela o amava muito e que, com certeza, ele é quem teria rompido este relacionamento.

- E aí, você não foi falar com ela?

- Ah! Então resolveu falar, não é? Eu fui sim, mas precisava de mais um pouco de coragem.

Não esqueças que sou tímido, e não estou tímido como você está para entrar nesta história.

- Mas eu preciso falar também? Eu não sei de nada! Você é quem está contando a história e eu quero saber do resto... Vai... Continue!

- Tudo bem... Cheguei perto dela, e ela apenas choramingava. Pedi licença, sentei ao seu lado e como quem não sabia de nada, perguntei:

- O que houve? Por que choras?

Antes da resposta dela, convém observar que meu coração batia muito rápido e eu suava muito, apesar de estar a sombra de uma grande e antiquada árvore. De perto, era muito mais bonita e havia um vulcão em erupção dentro de mim, nunca tinha sentido aquilo.

De repente, ela olhou para mim e disse:

- Então é você. O vi quando vim para cá, parecia espantado.

- É, eu estava espantado. Mas, o que houve?...

- Aquele que se foi no carro era meu namorado.

- Terminaram?

- Sim.

- É muito triste, eu sei... É... Como é seu nome?

- Laura.

- Que nome bonito! Laura, meu nome é André, prazer em conhecê-la e espero que melhore do que estás sentindo agora. - André levantou-se.

- Ei... Você já está indo embora? Disse Laura.

- Quer que eu fique mais um pouco?

- Sim, preciso conversar com alguém, porém, parece-me apressado.

- Não, tudo bem, eu fico!

Muito engraçado neste momento, amigo, ela já havia me chamado de espantado e apressado. Faltavam mais uns vinte adjetivos para mim, dois já foram descobertos.

Depois daquele dia, consegui apenas o número de seu telefone. E o vulcão cuspia lava mais ferozmente do que antes dentro de mim, pois a beleza da garota refletia claramente para o mundo como era seu coração, estava eu louco e perdido de amor. Era um nocego, ignorante, leigo, humilde e inocente, por pular de cabeça numa piscina que talvez não tivesse água. Eis aqui, mais cinco adjetivos.

Nos encontramos na mesma praça depois de três dias. Ela estava mais alegre, óbvio, no entanto eu pensava atordoadamente que iria me dar mal. Era eu pessimista, o oitavo adjetivo.

Conversamos por um bom tempo, depois fomos a uma sorveteria e enquanto eu pensava que a esperança seria a primeira a morrer nesta história, ela me disse empolgada, que gostava de todos os sabores de sorvete, mas tinha um que ela ainda não havia provado.

- Seria meu beijo? Perguntei para mim mesmo, dando um leve sorriso.

E depois com uma coragem divina, perguntei isso para ela, peguei em suas mãos e falei:

- O meu beijo poderia ser este sabor que você indagou?

Sem falar nada, ela soltou minhas mãos pegou um pouco do sorvete e colocou em minha boca, pensei:

- Levei um fora, ótimo! Debalde será tudo o que eu fizer por amor!

Mas não haveria de acontecer isso, meu amigo. Ela me puxou e me beijou pra valer. E sim, era verdade, ela estava se sentindo bem como eu.

- Amigo, amigo, amigo... O que achas que aconteceu depois?

- Não sei, vocês apenas ficaram? Já seria uma boa para você que dificilmente ficava com uma, e esta, era bonita e inteligente, não era?

- E se eu dizer-te que o tempo que nos beijamos foi o suficiente para transformar nossos sorvetes em caldos de fruta!

- Minha nossa! Isso foi algum tipo de acasalamento ou relação sexual?

- Pode ser tudo ao mesmo tempo, pois agora, namoramos.

Passaram-se rápidos três anos de namoro e você deve saber meu amigo, que quando o amor é verdadeiro, o amanhã não significa um dia após o outro, mas, um dia após anos. Você não vê o tempo passar.

Era tempo das festas de final de ano. Eu e ela estávamos felizes comemorando a chegada de um novo ano na Praia da Ponta Negra, num dos reveillons mais tradicionais da cidade. N'outro dia fomos a casa de seus pais e passamos todo o dia junto daquela família tão amável. Eu, já me tornara figurinha repetida nas festas realizadas pela família Dias, era ali, minha segunda família.

Nós já teríamos concluído o ensino médio, ela trabalhava na importadora de seu tio Carlos, e eu estudava para o vestibular e distribuía currículos por todo lugar. Contudo, no carnaval daquele ano, Laura não estava mais me tratando como nos outros anos, algo deveria ser averiguado por mim, antes que eu perdesse o amor de minha vida. Comecei a notar este seu comportamento, quando não ouvi mais em meu ouvido a frase "eu te amo"; quando não encontrei mais dentro de minha mochila, aquele bilhete exprimindo o mesmo sentimento da frase; e quando os encontros marcados eram desmarcados sem explicações. Uma nuvem escura sobrevoava nossos corações, mas, num domingo, ela apareceu em minha casa por volta das três e meia horas da tarde, e meio a explicações sobre o tal desaparecimento, ela me revelou algo...

Tenho em memória todo o nosso diálogo, mas preferindo resumir, lhe digo meu amigo, o que minha amada disse:

- Sou soro positivo, André!... Tenho o vírus da AIDS!

E de imediato, lamentando-se de forma angustiante, pedia mil desculpas por nunca ter me contado tal fato antes. Com os olhos já cheios de lágrimas, segurava minhas mãos pedindo um provável perdão, que para ela seria impossível.

Confesso que fiquei abismado com a chocante cena, e calado, pensava que mais um pouco de "pimenta", traria o romantismo de volta às prateleiras de sucesso. Dentre vulcões em erupção, eis que enxugo seu semblante angelical e trazendo seu corpo junto ao meu, abracei-a fortemente passando a energia mais pura do universo.

Não é a toa que no início, digo o que não faria se estivesse em meu lugar, amigo. Talvez até chegasse a perdoar, mas seu amor extinguiria-se aos poucos. Beijei-a como ela me beijou pela primeira vez na sorveteria, fomos depois para o quarto e conversamos mais...

- Laura, não precisa mais me agradecer! Era o que eu dizia para ela.

- André, pensei que não me perdoaria, pois a realidade é muito dura.

- Sou eu quem deve fazer agradecimentos. Agora sei porque não me deixou fazer o curativo de seu pé cortado e também sei porque nossas relações sexuais só eram possíveis com preservativo.

- Sempre será com preservativo. Eu é que vacilei com meu primeiro namorado, encantada com tudo, joguei-me numa armadilha. E olha que eu sempre fui a pessoa mais informada deste mundo, não sei como não engravidei.

- Não quero que este dia seja lembrado, como um dia triste. E para desempatar a sua mágoa e o meu perdão, convido-a para sair hoje à noite, pois a felicidade só abre a porta se você bater e nós precisamos conversar, nos divertir, fazer declarações, promessas e pedidos, tudo bem?

Ela sorriu totalmente recuperada. Seu olhar dizia mil palavras de amor todo o tempo, era possível decifrá-lo.

Saímos, e eu pedi sua mão em casamento. Ela aceitou na hora e daí em diante tudo virou festa, fomos a uma banda de carnaval de rua e nos divertimos pra valer, chegamos a nos esquecer totalmente de tudo o que tinha acontecido entre nós dois nos últimos dias. A euforia era tanta que nos embriagamos e voltamos para casa abraçados como irmãos. O dia já clareava e para não chatear ninguém, dormimos na rede da varanda de minha casa até a hora do almoço.

Anos e anos passaram-se depois deste, e eu, com vinte e oito anos completos, trabalhava em meu escritório de contabilidade e dava aula de matemática numa escola perto da casa de Laura. Ela continuava trabalhando na importadora de seu tio, agora, quase que tomando conta e estava no segundo ano de Medicina com vinte e sete anos.

Como já estávamos prontos para uma vida de casal estável e sem transtornos, resolvemos nos casar. Casamos no civil e no religioso, e com uma economia que havíamos feito viajamos a França, para a celebração de nossa lua-de-mel, assim como ela quis. Ficamos por lá, durante cinco dias e ao voltarmos, fomos direto para nossa nova casa, que já estava com todas as nossas coisas. Nossas famílias haviam feito a mudança e tudo estava bem organizado.

Nossa vida durante rápidos dez anos foi assim: amor, trabalho, estudo e felicidade. Só para eu não esquecer amigo, quero lembrar de alguns adjetivos meus, que eu não citei e que talvez tenham passados por você despercebidos: o tímido, o piedoso e o amoroso; completam onze.

Nesses dez anos, nosso maior anseio, era o de ter um filho, mas sabíamos que a criança nasceria infectada. O jeito então, foi adotar, de preferência uma com meses de vida, pois queríamos acompanhar todo o desenvolvimento de nosso filho.

Enfim, adotamos uma, um garotinho com o nome de Paulo, que logo ganharia um apelido carinhoso de "Paulinho". O Paulinho era sapeca, sorria mais do que chorava e isso era ótimo, pois ele tinha o lema de nossa família: "ser feliz". Saudável e bonito, ao completar seus dois anos, já sabia falar muitas palavras, era comunicável e bastante inteligente.

Nesses tempos, Laura já apresentava sintomas visíveis da doença e sua ida, era uma questão de tempo. Porém, não me conformava com isso e resolvi ir atrás da cura deste vírus tão maligno: comecei pelos livros, revistas e internet, neste último, encontrei apenas medicamentos que retardam a morte. Cheguei a ir, a algumas tribos indígenas que falavam o português, com a esperança de encontrar a cura na natureza, não tive bom êxito.

Fui para o exterior e gastei uma fortuna com os medicamentos mais eficientes para a prorrogação da vida. Paulinho já estava na 1a série do Ensino Fundamental e Laura já não tinha aqueles seus lindos cabelos. Entre progressos e regressos, Laura conclui seu curso de Medicina e fazia um bom tempo que eu não via aquele sorriso que encantou meu coração nos meus áureos dezessete anos de idade.

Cinco anos se foram e Laura tinha recebido vários diagnósticos para não trabalhar mais, no entanto, ainda haviam forças, muita, muita energia naquele coração de mulher espetacular, mesmo assim, ela aceitou a orientação médica e decidiu estancar a rotina. Paulinho ainda era Paulinho com seus 12 anos de idade, era na verdade um superdotado, seus conhecimentos estavam níveis acima de seus colegas, mesmo assim, continuou na mesma escola, ele era amável, não menosprezava ninguém; sabia tocar vários instrumentos musicais, tinha facilidade em resolver variados problemas matemáticos, era fera em qualquer tipo de jogo ou esporte, entre outras coisas.

O tempo passava, meu amigo. Até que certo dia resolvi realizar um desejo...

- Um desejo?

- É, um desejo! Um desejo que guardo desde o tempo que perdoei Laura.

- Pelo que eu estou vendo: mais surpresas e adjetivos estão por vir.

- Surpresas, sim! Agora, quanto aos adjetivos, peço-te apenas que não me chame de "precipitado"!

- Tudo bem! Vamos ver, que desejo é este?...

Deu-se numa sexta-feira, quando chamei minha esposa para sair. Jantamos num restaurante de ambiente agradável, super requintado e no carro, falei-a sobre meu desejo. Paulinho tinha ido a uma colônia de férias e ficaria por lá durante uma semana, achei que aquele seria o momento. Parei o carro na Praça Cinco de Setembro, ou "Praça da Saudade" para os manauaras, comprei uma pipoca e conversei com a pessoa que mais amei em toda minha vida. Eu estava muito tranqüilo, consciente do que iria fazer, e Laura estava curiosa para saber do que se tratava o meu desejo. Mal sabia ela, que o que eu queria só seria possível se ela realizasse um pedido. Então conversamos:

- Vamos André! Fale logo o que você quer?

- Acalme-se, Laura! Não sei qual será sua reação!

- Vamos, fale logo!

- Vou lhe contar, mas saiba que não quero magoá-la de forma alguma, tudo bem?

- Sim.

- Bem... É... Vou logo ser direto! Já estou muito misterioso e nós nunca fomos assim. Não é meu amor?

- Claro! Saiba que eu te amo, pode falar!

- Laura... Quero... Contrair sua doença!

- Mas...

- Não! Me chame do que quiser, menos precipitado!

- André...

- Me desculpe, Laura! Mas eu te amo, assim como você me ama!

Neste momento, ela me deu um beijo e falou...

- Mas André, nada te dói? Nada te machuca? O que você me diz, é chocante!

- Laura... não sei como consegues viver tão alegremente e tão amorosamente tua vida, logo tu, que tens motivos de sobra para arrepender-se de coisas de um passado remoto.

- Nada me machuca porque te amo, e esta frase para nós, não é uma frase vencida, fora de moda, como é para muitos, você sabe disso.

- Com suas palavras, respondo suas perguntas: nada me machuca porque te amo e você sabe o quanto é complexo o significado desta frase.

- Nós temos o verdadeiro amor, André! E isso é o que nos faz fortes!

- Somos espinhos que não ferem, não há como um, machucar o outro.

- Somos às verdadeiras almas gêmeas, talvez as únicas desde o início dos tempos...

- Vamos para casa, ainda temos uma meta a conquistar...

É amigos leitores! Depois desta noite, passaram-se mais alguns anos e Laura faleceu. Estes últimos anos ao lado de seu marido foram extremamente excitantes, como me contou André. Paulinho está com dezoito anos e praticamente toma conta do escritório de contabilidade de seu pai e namora uma linda garota que ele conheceu quando foi fazer o vestibular. André, contaminado; estava viajando, gastando seu dinheiro para distrair um pouco a dor da perda de sua mulher e ao voltar à Manaus, mudou-se para sua fazenda localizada na BR 174 e passou o resto de sua vida cuidando de plantas e animais.

Eu fui visitá-lo na semana passada, ele estava muito feliz com sua nova vida e me contava toda esta sua vida amorosa que vocês acabaram de ler. Ouvi essa romântica história enquanto bebíamos uma deliciosa caipirinha aos poucos goles durante todo o domingo. Sua fazenda é linda, a tranqüilidade é total, atrás das oliveiras passava um limpo e relaxante igarapé de águas geladas cheio de piabas e mandins, era o paraíso.

Dormi lá, e na segunda-feira, André precisava ir ao centro da cidade comprar algumas panelas e talheres novos. Disse a ele, que eu iria lá e não precisava preocupar-se com isso. Quando voltei pelo turno vespertino, André havia falecido dentro da rede. Telefonei para o Paulinho que logo chegou a fazenda e depois de alguns dias encontramos uma carta sua que dizia o seguinte:

"Amigo, quero que o Paulinho tome conta da fazenda e do escritório de contabilidade. Para ele, deixei toda uma estrutura tanto financeira, quanto amorosa, para que tenha sucesso na vida, pois terá, porque é um menino inteligente e responsável. Quanto a você meu amigo, quero que escrevas uma história sobre minha vida, pois, es o único que sabe sobre mim desde o início, por eu ter lhe contado e por ter me acompanhado. Estou prestes a ir para um lugar melhor, um lugar onde Laura está e só em pensar nisso, começo a sorrir de felicidade enquanto escrevo estas palavras. Sinto pena do mundo que é ignorante ao dar um conceito sobre o amor, realmente ninguém aqui sabe o que significa este sentimento. Eu sei, meu filho sabe, Laura sabia, e você meu amigo também sabe, porque lhe contei minha história e quero que os leitores também saibam. No que escrever sobre mim, terá apenas 20% das funções do amor. Pouco, porém, trata-se de um amor verdadeiro. E para completar a coleção de adjetivos meus, diga no final do livro o que quiser, menos o precipitado, para dar uns vinte como disse no início".

André

E completando o vocabulário, digo que és: um talentoso, um felizardo, um planejador, um amigo amante da fauna e da flora, um ótimo contador de histórias de amor, um homem realista, moderno e vitorioso.

Sinto-me feliz por ter lhe conhecido. Agora, com certeza, estás com sua amada sentado no banco de uma praça, não na Heliodoro Balbi a "Praça da Polícia", ou na Cinco de Setembro a "Praça da Saudade" para os manauaras, mas numa praça, onde uma sinfonia angelical produz a canção mais bela e romântica para um casal de apaixonados namorar.

Com André, Laura e Paulinho aprendi que o melhor seria deixar os problemas de lado... Ou melhor, em segundo plano, já que são impossíveis de esquecê-los. E em primeiro plano, o senhor mestre de todos os outros sentimentos, o amor.

Albenizio Júnior
Enviado por Albenizio Júnior em 30/04/2013
Código do texto: T4266423
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