Na verdade nunca está bom quando se está só
Não,precisa me conhecer para gostar de mim,
não queira carregar o peso de tentar me entender
apenas,deixe livre o coração para ele decidir sobre
o que é bom pra mim.Ou nós.
Divagar sobre vida é ótimo,o ruim é tentar nortear
a própria vida,sem palavras prontas,sem observação e
análise.Sem os sinônimos desse parágrafo,onde íriamos
parar,quem sabe no altar ? a beira de um sim,desolador,
breve,como a pior das bebedeiras,duradouro e pesado
como o maior dos erros.Ser o assassino confesso
da juventude,dos amigos,da relação com a família
de tudo que nos trouxe até esse dilema,de escolher o
sim uma vez,e ficar com o não para o resto da vida.
De novo essa vida.Agora,mereceríamos um palavrão
daqueles de corar o poeta,envergonhar o editor
daqueles de tomar um safanão de não sei da onde,
de não se sabe quem,no entanto,palavrões não chocam
mais como antes.
Hoje são usados como vírgulas,por aqueles que não sabem
o que é vírgula,ou para que ela serve.
Na verdade,estou só reclamando de já ter tido alguém,
de voltar a estar sozinho e de não saber o que fazer
com essa liberdade toda,um passárinho que quer voltar
pra casa,e que quando estava lá,não media esforços para
sair,dizer que já sabia,seria injusto,perverso.
. . . mas já sabíamos que seria assim . . .