Sem título
Naquele dia, a fumaça saiu densa de sua boca. Com dois dedos segurava o “pescoço” da cerveja e me olhava profundamente.
Ela não fuma. Não bebe. Não vai pra cama com o primeiro marmanjo que lhe oferece uma cerveja importada. Mas naquele dia...
Seus lábios balbuciavam alguma coisa que meu cérebro não pôde acompanhar, eu só conseguia ver a fumaça saindo em círculos do canto da sua boca e pensava o quanto eu gostaria de me juntar a elas.