A pele.
“Um cantinho, colchoes e um lençol branco, da janela da cortina , uma frestinha de luz, o corpo branquinho , e rosado, de tons leves se mistura ao lençol, o cabelo de cobre e fogo, cintilando leve sob a luz que chega da fresta da cortina, embalo o som do silencio, com as mãos passeando pelo seu dorso de pele macia, eu ouço meu coração disparado, latente, e suas respirações vacilantes na procura dos corpos, os olhos me encaram verdes, me alimentam a fome, as curvas do corpo embriagam a minha conduta, por hora eu estou entregue a vossos caprichos de menina manhosa e doçura e desejo de mulher crescida. A cabeça zonzeia por um instante, e suas mãos vacilam na minha pele, pressiona em mim a força do corpo, num leve atrito pra me desconsertar. Da pele branca o gosto de algodão doce apanhados de gota em gota, pelos beijos da boca, no tremular do meu corpo os choques causados pelos seus toques na minha alma...no entrelaçar das pernas , o vão do que não se da pra dizer, o êxtase meu, em te descobrir parte a parte, pedaço a pedaço, de língua e toque delicado, percorrendo teus sinais, reconhecendo cada pinta do corpo, cada marca de nascença, no envergar do corpo as reações do que não consigo ver nos olhos, agora eles estão fechados sentido você invadir a minha alma...acordo no ponto mais alto da loucura e descontrole, quase caindo da cama suada pelos prazerosos maus tratos torturantes que fez comigo em sonho "