Puro Instinto
Logo que a porta se fechou, ela pulou sobre mim como uma felina sedenta. Boca entreaberta, olhos semi cerrados, arrancou suas roupas apressadamente, em segundos, estava nua. Tirou violentamente toda a minha roupa e sapatos, começando a me morder suavemente, deixando escorrer saliva de sua boca sobre mim. Jogou-me no chão e postou-se sobre o meu rosto, fazendo movimentos lentos, deixando seu líquido lambuzar-me todo. Estranhos sons saiam de sua boca, a volúpia corroia sua libido extraordinariamente. Nada existia fora dali, mas ali, gemidos e gritos em voz baixa e rouca atenuavam a sua sensualidade atrevida. Era a própria fera, atrevidamente a caçadora em ação. Em busca de seus sentidos mais íntimos, puro instinto, experimentando sem medo e sem culpa, todas as sensações do corpo.
Charles Silva