O VINHO E A LIBERDADE
Estrela precisava entender como chegou a esse nível que parecia acima de suas forças humanas e que chegara a um ponto não previsto ou sequer imaginável.
Ela cuidava que as pessoas envolvidas e próximas nunca criassem um vínculo de dependência ou que a ela fossem subordinadas. Mantinha seus próximos dentro de um limite de aproximação ou de permanência em sua companhia a fim de manter sua liberdade e seu espaço. Agiu da mesma forma com os filhos porque queria que conquistassem seus espaços.
Sua filha, aos vinte e poucos anos constatou certa vez:
- Mãe, a senhora sempre agiu assim. Mal saíamos das fraldas e falava que logo teríamos que cuidar de nossas necessidades. Daqui a pouco vai dizer que sua neta de dois anos precisa estudar logo para trabalhar e ganhar o seu sustento.
Estrela percebeu que seus filhos estavam pressionando desde que começou um relacionamento estável com um novo amor. Mas estava consciente de que iria seguir fiel à sua filosofia de independência, portanto não havia o risco do desequilíbrio, pois o seu amante, equilibrado filósofo, queria também manter cada liberdade dentro de um justo limite.
Os seus filhos estavam cobrando algo que ela nunca havia lhes dado. Estavam inseguros quanto à sanidade da mãe e pensavam que ela iria perder-se em novas emoções. Reagiam como pessoas incapazes e que ainda necessitavam muito de uma mãe. Cobravam dívidas jamais prometidas.
Estrela começou a busca pela sua independência desde os seus doze anos de idade. Seguiu firme nesse propósito, pois cedo percebeu que cada um deve buscar o seu próprio valor. Queria que seus filhos aprendessem isso o quanto antes.
A partir de então, decidiu fazer uma profunda reflexão e, por conseguinte, uma viagem ao passado.
uando se teme a solidão há um risco.
De se ver rodeada por seres carentes.
De se sentir sufocada por seus dependentes.
De se ver rodeada por seres carentes.
De se sentir sufocada por seus dependentes.
Estrela precisava entender como chegou a esse nível que parecia acima de suas forças humanas e que chegara a um ponto não previsto ou sequer imaginável.
Ela cuidava que as pessoas envolvidas e próximas nunca criassem um vínculo de dependência ou que a ela fossem subordinadas. Mantinha seus próximos dentro de um limite de aproximação ou de permanência em sua companhia a fim de manter sua liberdade e seu espaço. Agiu da mesma forma com os filhos porque queria que conquistassem seus espaços.
Sua filha, aos vinte e poucos anos constatou certa vez:
- Mãe, a senhora sempre agiu assim. Mal saíamos das fraldas e falava que logo teríamos que cuidar de nossas necessidades. Daqui a pouco vai dizer que sua neta de dois anos precisa estudar logo para trabalhar e ganhar o seu sustento.
Estrela percebeu que seus filhos estavam pressionando desde que começou um relacionamento estável com um novo amor. Mas estava consciente de que iria seguir fiel à sua filosofia de independência, portanto não havia o risco do desequilíbrio, pois o seu amante, equilibrado filósofo, queria também manter cada liberdade dentro de um justo limite.
Os seus filhos estavam cobrando algo que ela nunca havia lhes dado. Estavam inseguros quanto à sanidade da mãe e pensavam que ela iria perder-se em novas emoções. Reagiam como pessoas incapazes e que ainda necessitavam muito de uma mãe. Cobravam dívidas jamais prometidas.
Estrela começou a busca pela sua independência desde os seus doze anos de idade. Seguiu firme nesse propósito, pois cedo percebeu que cada um deve buscar o seu próprio valor. Queria que seus filhos aprendessem isso o quanto antes.
A partir de então, decidiu fazer uma profunda reflexão e, por conseguinte, uma viagem ao passado.