Depois que ela se for,em nada me lembrará
Viemos . . . dos olhos da alma
iremos . . . para onde os olhos não alcançam
surgimos . . . do meio das estrelas
nos esconderemos . . . nas nuvens
brilharemos . . . como o sol
dormiremos . . . com a noite
seremos . . .
poetas
inventores
mágicos
ou somos . . .
a letra mínuscula que uso
é para uma maíuscula vida
que descreverei,em . . .
tinta preta,
para palavras coloridas
frases doces,para uma vida amarga
o clichê,para o dia a dia
a prosa,fica debaixo de uma árvore
pensando,no próximo passo
quero o prosaico,
o prolíxo,não.
esse deixo pra ti.
as vírgulas que deixo no caminho
explicarão minhas exitações
não porei ponto final,ainda
penso em prosopopéia
mas não me entenderão
ouço Bowie . . .
"this is not america"
não precisamos
disso
precisamos do
cha lá lá lá
da música
a parte que não precisa
tradução,é aquela que toca
o coração
meu texto é longo
divágo em pedaços
em branco e preto
idéias de um mundo
que é só meu
mas depois que ela se for
em nada me lembrará