Cartas perdidas entre lágrimas

Já lhe escrevi milhões de cartas de amor, perdidas no meu próprio tempo. Te amei como nenhuma outra foi capaz. Fui a mais clichê possível. Eu gostava. Gostava das suas frases feitas com seu “eu” as editando.

Você me olhava como se entendesse meus emaranhados. Meu coração disparava . Não controlava. Era uma das melhores sensações.

Você foi meu inferno e paraíso.

Se pudesse, muitas vezes, te mataria. Sua teimosia perturbava. Não aceitava “não’s” como resposta. Se pudesse, muitas vezes, te amaria mais. Sua sensibilidade me atraía indescritivelmente... eu, não notava as lágrimas escorrendo.

Você foi embora, mas nunca me deixou.

Abro meus olhos, você está aqui; fecho meus olhos, também o faz.

O que me resta são apenas palavras que escorrem minhas lágrimas enquanto imagino aonde você encontra-se. Se também me procuras, apesar de.

Meu filme dramático está quase no final, sendo que não escolhi a última cena.

Na minha música faltam segundos, porém não deixarei a melodia se esvair.

Minha caneta falha. Não deixarei a tinta se perder...

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 09/12/2012
Reeditado em 08/07/2013
Código do texto: T4027339
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