MORTINHA POR IR ...

Sempre...

Tudo o que quis coube no tempo em que tinha razão.

Tentei andar de pé como os outros,...caminhei como pude.

Entrei em becos de onde não queria realmente sair,

mas queira poder sair se quisesse.

Recordo...

Partículas de gestos, pequenas coisas sem interesse, mas cheias de mim.

Horas que passaram só para dizer que estiveram lá.

Horas mortas que morreram porque não queriam ser enterradas vivas.

A lua tambem morreu e foi para o céu...

Lamento...

Quando o violino se quebrou...

E o que doeu foram todas as melodias

que naquele violino jamais tocarão.

Chora o spalla e o maestro.

Cala-se o violino...

Quero...

Abrir a janela e perder-me na corrente de ar.

Paula de Eloy
Enviado por Paula de Eloy em 13/11/2012
Código do texto: T3984081
Classificação de conteúdo: seguro