Despedindo-me
Eu queria que tivesse sido sincero, buscado em mim as qualidades que você desejava encontrar em uma mulher.
Amores de verdade não nascem assim de uma hora pra outra, ou acabam assim de uma hora pra outras. Eles devem ser cultivados, não atordoados e nem monopolizados e muito menos desprezados. Amores assim são abençoados. Quero que entenda que eu gosto mesmo é de beijos roubados e não de sorrisos comprados, gosto mesmo é de cabelo ao vento, chuva no rosto misturado a um beijo de paixão daqueles que arde o coração. Sem remorso, duvidas ou falsas celebrações, quero que compreenda que nada neste mundo me deixaria mais feliz que ver seu sorriso sincero, seu olhar singelo, seu coração apertado de desejo, seus dedos gelados e sem medo, aquele medo de me tocar, de fazer me apaixonar, depois revidar, apenas para não colaborar com o que há de verdadeiro, envolvente e apaixonante entre nossas almas.
Agora com seriedade olhe nos meus olhos e diga-me que não sente nada, que nada foi de verdade me explica com vontade sem nenhuma vaidade que tudo acabou, que não passou de um sonho infantil, que o meu amor primitivo me fez cega, surda e burra. Porque honestamente aquele nosso amor pra mim teve grande valor, e com fervor em minha voz, e lamento no meu coração, deixarei você ir e ficarei aqui na solidão.
Um dia eu amarei de novo, e esse alguém me amará de volta, se prestar atenção nos meus defeitos, na minha falta de coordenação que tanto te incomoda, que você tanto reprova. Saiba apenas, que nunca te odiei, e nunca serei forte o suficiente para isso, mais a partir de hoje, deixo você partir, sem lagrimas nos olhos, ou fraqueza no coração. Deixo-te livre mais, por favor, não volte.