PRAIA DO JACARÉ - JOÃO PESSOA
SONORO ESPETÁCULO
A tarde já ia longe. Os raios de sol eram aos últimos a despedir-se, mas o calor ainda era muito forte. O movimento da praia ia diminuindo aos poucos. Os frequentadores, hóspedes nas pousadas ao redor, iam chegando aos poucos com suas cadeiras, almofadas e outros apetrechos para aproveitar a noite que começava.
Mais a frente, fica uma linda pedra, que dá o nome à praia de PEDRA LARGA.
É nessa pedra que Sílvio senta-se para tocar seu sax.
As notas, silentes, vão derramando-se pelo início de noite, numa saudação ao Sol e as estrelas que vão se espalhando pelo tapete celeste.
Quando Sílvio chega, num acordo tácito, todos os quiosques desligam seus sons e os frequentadores da praia quedam-se num silêncio doce e respeitoso. As conversas são feitas a quase nenhuma voz para que todos possam ouvir a música.
Os sucessos vão se sucedendo e Sílvio entrega-se a eles como os enamorados beijam-se ao longo da areia. Nada o perturba, nada o tira do equilíbrio. É com uma fina sintonia que ele e a música integram-se.
Instrumento, música e músico são um só. Apenas um só espírito paira na noite.
As ondas, murmuram num doce marulhar e vão contando as histórias dos amores ali vividos.
No coração e na alma das pessoas, vão passando as lembranças de tudo que viveram. Os mais experientes procuram-se nos olhos e sorriem docemente, na lembrança dos primeiros beijos trocados. Os mais jovens, mais afoitos, trocam beijos e abraços, escrevendo agora a história de suas vidas.
As crianças, vão procurando o colo dos pais e aproveitam os sons como acalanto, enquanto os olhinhos vão fechando-se com o cansaço das brincadeiras diárias.
As fogueiras vão sendo acesas para iluminar a noite, com a despedida do sol.
Os casais mais desinibidos dançam na areia, embalados pelas ondas sonoras do amor.
Terminado o concerto, Sílvio agradece silenciosamente os aplausos, e retira-se de cena.
Estrela Radiante
"Imagem do Google"
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O conto é apenas imaginação.
SONORO ESPETÁCULO
A tarde já ia longe. Os raios de sol eram aos últimos a despedir-se, mas o calor ainda era muito forte. O movimento da praia ia diminuindo aos poucos. Os frequentadores, hóspedes nas pousadas ao redor, iam chegando aos poucos com suas cadeiras, almofadas e outros apetrechos para aproveitar a noite que começava.
Mais a frente, fica uma linda pedra, que dá o nome à praia de PEDRA LARGA.
É nessa pedra que Sílvio senta-se para tocar seu sax.
As notas, silentes, vão derramando-se pelo início de noite, numa saudação ao Sol e as estrelas que vão se espalhando pelo tapete celeste.
Quando Sílvio chega, num acordo tácito, todos os quiosques desligam seus sons e os frequentadores da praia quedam-se num silêncio doce e respeitoso. As conversas são feitas a quase nenhuma voz para que todos possam ouvir a música.
Os sucessos vão se sucedendo e Sílvio entrega-se a eles como os enamorados beijam-se ao longo da areia. Nada o perturba, nada o tira do equilíbrio. É com uma fina sintonia que ele e a música integram-se.
Instrumento, música e músico são um só. Apenas um só espírito paira na noite.
As ondas, murmuram num doce marulhar e vão contando as histórias dos amores ali vividos.
No coração e na alma das pessoas, vão passando as lembranças de tudo que viveram. Os mais experientes procuram-se nos olhos e sorriem docemente, na lembrança dos primeiros beijos trocados. Os mais jovens, mais afoitos, trocam beijos e abraços, escrevendo agora a história de suas vidas.
As crianças, vão procurando o colo dos pais e aproveitam os sons como acalanto, enquanto os olhinhos vão fechando-se com o cansaço das brincadeiras diárias.
As fogueiras vão sendo acesas para iluminar a noite, com a despedida do sol.
Os casais mais desinibidos dançam na areia, embalados pelas ondas sonoras do amor.
Terminado o concerto, Sílvio agradece silenciosamente os aplausos, e retira-se de cena.
Estrela Radiante
"Imagem do Google"
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O conto é apenas imaginação.