MORTINHA POR FLUIR ...
Hipotético ou irreal, como uma balada no conjuntivo...
Partiu-se em dois, o destino, como uma tarde de Setembro.
Num silencio de sepulcro, ergue-se sombrio o espanto.
Passaram negras as horas e negro é ausência sem cor.
Ecos tristes das memórias assombradas, na previsão que se inventa,
Anunciam que os fantasmas tambem têm sentimentos.
Com que desprezo me lembro que o tempo não pára, nem abranda nas curvas.
Segue fluido, sem epígrafe, com um brilho estranho que não se vê.
Eu só queria contar as silabas que contem um longo adeus.
Logo eu... que não sei sentir saudades !!!