Um Conto no Reino das Letras
Bem, em um encantado lugar do planeta onde as letras viviam em harmonia, juntando-se e formando frases, pensamentos, contos, poesias... e entre elas havia um grande sentimento a "Amizade".
Mas também formavam tristes histórias de traição, lágrimas e dor, pois assim é a vida, nem tudo é perfeito, e mar de rosas também tem espinhos.
E foi assim que aconteceu entre duas letras muito unidas: a letra "V", sempre vivaz, vibrante, verdadeira, valorosa, e a letra "N", nobre, notívaga, negreirinha... Ambas se davam muito bem e segredavam entre si seus secretos segredos ...
A Letra "V" e a letra "N", além de amigas, eram fãs uma da outra pelo que escreviam, pelo que encantavam construindo palavras, frases e sonhos... elas usavam todos os recursos virtuais da comunidade do reino pra fazer poesias, seus belos escritos.
Mas eis que o inusitado acontece, vindo a ferir a relação das duas. Um dia, uma certa letra que sempre andava atrás de letras solitárias daquele reino encantado, começou a assediar e seduzir "V" com palavras sedutoras, doces frases com adjetivos que, no coração daquela letrinha vibrante fez nascer um sentimento de amor. Isso deixou "N" feliz pela amiga, pois ela também estava caída de amores por uma letra igualmente galante e sedutora.
Foi um momento de felicidade aquela revelação, as duas trocavam recados, confidências contando sobre o novo romance e, apesar de serem amigas, uma um segredo ambas não compartilharam, o nome da letra que estavam amando.
Os dias se passavam e os amores das duas letras amigas iam "de vento em popa" como se diz. Sempre mantida a discrição para não provocar fofocas e inveja entre as outras letras, e ainda não desgostar suas letras namoradas, que pediam discrição...
O amor era eminente, a inspiração daquelas letras apaixonadas era só emoção, poesias fluíam no reino das letras, sempre de amor...
Por amar as duas letras estavam felizes, aparentemente realizadas e amizade delas se fortalecia dia após dia. E uma contava a outra como ia o romance. Narrava em garrafais a felicidade que sentiam. Todo o reino das letras podia ver o magnetismo de sua alegria...
Até que um dia, a letra "V", ventando vitalidade, contou à amiga que ia passar três dias com sua letra amada, o que deixou a letra "N", negrinha netúnia que era, iluminada de felicidade pela amiga.
Aquela letra "V" foi se encontrar com sua letra amada vivendo três dias de verdadeira entrelinhas de amor.
Na volta foi logo dizendo à amiga letra "N" de sua felicidade... e ambas se alegraram juntas...
Mas, dois dias depois veio a notícia bombástica: "N" observou os fatos, pensou em ideias que lhe vieram a mente, formulou suas conclusões e então, por fim, tomou coragem de perguntar aquilo que a martirizava por dentro nas últimas 48 horas.
Foi direto ao assunto e perguntou à amiga:
_Amiga, a letra com quem você passou esses dias é por acaso a letra fulana de tal?
À princípio "V" tentou fugir da pergunta, pois era segredo. Mas, embora tenha demorado um pouco pra responder, acabou dizendo a verdade:
_Sim, amiga. Mas as outras letras não podem saber ainda, é um segredo.
Conto pra você porque sei que posso confiar.
Ao que "N" ficou mais negra que a noite sem lua, triste, chorou. Mas, firme retrucou, confessando:
_É a minha letra, também, amiga! Tinha, pelo visto o escuso plano de encontrar nós duas ao mesmo tempo. Pois queria que eu a encontrasse também nesses dias e eu não quis. Essa letra está brincando com os sentimentos de nós duas, amiga!
O papel sumiu debaixo da letra "V" tamanha dor a apossou, chorou, brigou, desbotou,... porém a letra fulana de tal convenceu-a com sua lábia, que podia ser feliz, o mesmo fazendo com "N", e assim começou uma "guerra" entre as duas letras 'até então amiga', movidas pelo ciume e pejo.
Batalhavam entre si, travavam uma guerra de palavras, frase, e textos, que as feriam a alma, por uma letra que se divertia com a situação, achando-se o máximo.
Foi uma batalha atrás da outra, o que feria o coração das duas letras que tinham sido tão amigas.
Triste sina de duas letras na descoberta de um triângulo amoroso... E a tal letra causadora da discórdia continuava procurando as duas com seu diabólico encanto sedutor, e tanto uma como outra rendiam-se a esse Fascínio, onde só a letra fulana de tal era feliz...
Era assim decretado o fim de uma linda amizade.
Mas o DEUS maior de todas as letras, vendo a tristeza das amigas conduziu o destino de ambas, renovando suas esperanças,... depois de muitos sofrimentos e poemas lacônicos e tristes, sonetos doloridos e revoltados, desabafos, partidas e retornos ao Reino das letras. Tendo enfim secado as mágoas em versos sorumbáticos, um dia elas se comunicaram, se escreveram buscando uma retomada da velha amizade. Pediram perdão uma a outra, "V" e "N" descobrem que sua amizade vale mais que qualquer letra fulana de tal, que não se preocupa com o sentimento das outras letras, que só olha para o próprio umbigo de letra egoísta e narcisista. Elas se perdoam, se ajudam, se apoiam e reconstroem a linda amizade.
"V", passeando um dia pelo litoral encontra uma garbosa letra"B", bela e boa... conversam por horas a fio, e ali nasce um amor verdadeiro. "N", tinha um vizinho no Reino das letras, "S" que a conhecia há algum bom tempo, mas se tratavam apenas com cordialidade de vizinhos. Um belo dia, porém, eles se encontram, se descobrem e se amam... O DEUS das letras, preparou o destino para dar àquelas letras a chave da felicidade... "V" e "N" juntam-se hoje, muito felizes, para narrar a quatro mãos essa história real, com final de conto de fadas...
Bem, em um encantado lugar do planeta onde as letras viviam em harmonia, juntando-se e formando frases, pensamentos, contos, poesias... e entre elas havia um grande sentimento a "Amizade".
Mas também formavam tristes histórias de traição, lágrimas e dor, pois assim é a vida, nem tudo é perfeito, e mar de rosas também tem espinhos.
E foi assim que aconteceu entre duas letras muito unidas: a letra "V", sempre vivaz, vibrante, verdadeira, valorosa, e a letra "N", nobre, notívaga, negreirinha... Ambas se davam muito bem e segredavam entre si seus secretos segredos ...
A Letra "V" e a letra "N", além de amigas, eram fãs uma da outra pelo que escreviam, pelo que encantavam construindo palavras, frases e sonhos... elas usavam todos os recursos virtuais da comunidade do reino pra fazer poesias, seus belos escritos.
Mas eis que o inusitado acontece, vindo a ferir a relação das duas. Um dia, uma certa letra que sempre andava atrás de letras solitárias daquele reino encantado, começou a assediar e seduzir "V" com palavras sedutoras, doces frases com adjetivos que, no coração daquela letrinha vibrante fez nascer um sentimento de amor. Isso deixou "N" feliz pela amiga, pois ela também estava caída de amores por uma letra igualmente galante e sedutora.
Foi um momento de felicidade aquela revelação, as duas trocavam recados, confidências contando sobre o novo romance e, apesar de serem amigas, uma um segredo ambas não compartilharam, o nome da letra que estavam amando.
Os dias se passavam e os amores das duas letras amigas iam "de vento em popa" como se diz. Sempre mantida a discrição para não provocar fofocas e inveja entre as outras letras, e ainda não desgostar suas letras namoradas, que pediam discrição...
O amor era eminente, a inspiração daquelas letras apaixonadas era só emoção, poesias fluíam no reino das letras, sempre de amor...
Por amar as duas letras estavam felizes, aparentemente realizadas e amizade delas se fortalecia dia após dia. E uma contava a outra como ia o romance. Narrava em garrafais a felicidade que sentiam. Todo o reino das letras podia ver o magnetismo de sua alegria...
Até que um dia, a letra "V", ventando vitalidade, contou à amiga que ia passar três dias com sua letra amada, o que deixou a letra "N", negrinha netúnia que era, iluminada de felicidade pela amiga.
Aquela letra "V" foi se encontrar com sua letra amada vivendo três dias de verdadeira entrelinhas de amor.
Na volta foi logo dizendo à amiga letra "N" de sua felicidade... e ambas se alegraram juntas...
Mas, dois dias depois veio a notícia bombástica: "N" observou os fatos, pensou em ideias que lhe vieram a mente, formulou suas conclusões e então, por fim, tomou coragem de perguntar aquilo que a martirizava por dentro nas últimas 48 horas.
Foi direto ao assunto e perguntou à amiga:
_Amiga, a letra com quem você passou esses dias é por acaso a letra fulana de tal?
À princípio "V" tentou fugir da pergunta, pois era segredo. Mas, embora tenha demorado um pouco pra responder, acabou dizendo a verdade:
_Sim, amiga. Mas as outras letras não podem saber ainda, é um segredo.
Conto pra você porque sei que posso confiar.
Ao que "N" ficou mais negra que a noite sem lua, triste, chorou. Mas, firme retrucou, confessando:
_É a minha letra, também, amiga! Tinha, pelo visto o escuso plano de encontrar nós duas ao mesmo tempo. Pois queria que eu a encontrasse também nesses dias e eu não quis. Essa letra está brincando com os sentimentos de nós duas, amiga!
O papel sumiu debaixo da letra "V" tamanha dor a apossou, chorou, brigou, desbotou,... porém a letra fulana de tal convenceu-a com sua lábia, que podia ser feliz, o mesmo fazendo com "N", e assim começou uma "guerra" entre as duas letras 'até então amiga', movidas pelo ciume e pejo.
Batalhavam entre si, travavam uma guerra de palavras, frase, e textos, que as feriam a alma, por uma letra que se divertia com a situação, achando-se o máximo.
Foi uma batalha atrás da outra, o que feria o coração das duas letras que tinham sido tão amigas.
Triste sina de duas letras na descoberta de um triângulo amoroso... E a tal letra causadora da discórdia continuava procurando as duas com seu diabólico encanto sedutor, e tanto uma como outra rendiam-se a esse Fascínio, onde só a letra fulana de tal era feliz...
Era assim decretado o fim de uma linda amizade.
Mas o DEUS maior de todas as letras, vendo a tristeza das amigas conduziu o destino de ambas, renovando suas esperanças,... depois de muitos sofrimentos e poemas lacônicos e tristes, sonetos doloridos e revoltados, desabafos, partidas e retornos ao Reino das letras. Tendo enfim secado as mágoas em versos sorumbáticos, um dia elas se comunicaram, se escreveram buscando uma retomada da velha amizade. Pediram perdão uma a outra, "V" e "N" descobrem que sua amizade vale mais que qualquer letra fulana de tal, que não se preocupa com o sentimento das outras letras, que só olha para o próprio umbigo de letra egoísta e narcisista. Elas se perdoam, se ajudam, se apoiam e reconstroem a linda amizade.
"V", passeando um dia pelo litoral encontra uma garbosa letra"B", bela e boa... conversam por horas a fio, e ali nasce um amor verdadeiro. "N", tinha um vizinho no Reino das letras, "S" que a conhecia há algum bom tempo, mas se tratavam apenas com cordialidade de vizinhos. Um belo dia, porém, eles se encontram, se descobrem e se amam... O DEUS das letras, preparou o destino para dar àquelas letras a chave da felicidade... "V" e "N" juntam-se hoje, muito felizes, para narrar a quatro mãos essa história real, com final de conto de fadas...