Namoro nos Estudos - I - In contos d'minutos

Nos primevos da pré-adolescência vivia-se mais o amor platônico : um toque de mão; um sorriso distante longe alcançando o olhar amado, correspondido, então. Iniciava-se, logo, o namorar de eras idas outrora; o amor devargamente, a se manifestar; um riso alegre, convidativo; o outro amado olhar sorrindo respondia, resposta afirmativa: poderíamos, no hojemente, andar de mãos dadas.

Este amor puro, ingênuo, de semanas, meses demorados para dar um beijo, era uma luta, batalha a fim de conquistar os louros da vitória. Só assim, o amor manifestava-se verdadeiro. Era uma paixão de enormidade sem igual,mas, que felicidade de amor ao tocar as mãos da amada. Paixão de pré-adolescência feito gente grande. O que se sentia era puro de inteira verdade-momento florescendo sentimento belos; o corpo ardente a atender o desejo, o sonho de amar. Que, vezmente, sempremente, era um amor de olhar a olhar de reposta nunca dela,

entretanto, no ar,sempre, a possibilidade de apertar as mãos, abraçar, quem sabe roçar no rosto dela o seu próprio: era a promessa do paraíso.

Quanto amei assim...quanto quis assim, no entanto, rapaz tímido,

apenasmente, amei o rosto, os gestos, o contato de um beijo sonhado exclusivo e próprio dos sonhos. Amava nela o Ideal de meus desejos.

Felicidade, o ideal de Mulher-menina.

Hoje, sei, o Ideal é sempre mais do que o Real, por isso, não o Real,

mas sim o Ideal, uma saudade do sempremente.

gerson chechi
Enviado por gerson chechi em 03/10/2012
Reeditado em 07/11/2012
Código do texto: T3913661
Classificação de conteúdo: seguro